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Em 2021, EUA devolveram 1.019 migrantes ilegais para Cuba

Informação foi divulgada por um jornal, nesta segunda-feira

Pleno.News - 27/12/2021 15h46 | atualizado em 27/12/2021 16h22

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden Foto: EFE/EPA/Melina Mara

Os Estados Unidos enviaram de volta para Cuba 1.019 pessoas que tentaram entrar de forma irregular no território americano ao longo do ano. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (27) pelo jornal Granma, órgão oficial do Partido Comunista de Cuba.

O balanço apresentado nesta segunda-feira já conta com as 39 pessoas interceptadas por autoridades dos EUA no último fim de semana.

Os apreendidos formavam quatro grupos, que pretendiam chegar à costa americana a partir das províncias cubanas de Matanzas, Artemisa e Havana, em “saídas ilegais do país por via marítima”, conforme publicou o jornal.

Segundo o relato do jornal, três dos grupos ocupavam embarcações sem condições de navegação, enquanto o quarto estava em um barco de pesca submarina roubado, inadequado para a travessia pretendida.

A devolução dessas 39 pessoas foi possível a partir da colaboração de autoridades americanas e cubanas, apesar das divergências históricas entre os dois países.

Cuba garante defender uma migração “segura e ordenada” e acusou várias vezes os Estados Unidos de descumprir o acordo bilateral para dar 20 mil vistos anuais a cubanos, o que aponta ser um agravante da migração irregular.

Ao longo dos últimos meses, o agravamento da crise econômica em Cuba – devido às sanções impostas pelos EUA, pela pandemia, e devido à repressão à oposição – fez aumentar o número de pessoas deixando o país centro-americano.

As autoridades dos Estados Unidos detectaram um aumento no número de balsas tentando fazer a travessia entre os dois territórios, assim como o aumento da presença de cubanos em rotas migratórias da América Central.

Recentemente, a Nicarágua eliminou a necessidade de visto para os cubanos que queiram entrar no território do seu país, o que pode abrir uma via alternativa entre Cuba e EUA, embora não existam números sobre o tema até o momento.

*EFE

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