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EUA defendem diplomacia para acabar com violência em Gaza

Porta-voz da Casa Branca disse aos repórteres que o objetivo do governo americano "é ver o fim da violência"

Pleno.News - 18/05/2021 15h11 | atualizado em 18/05/2021 15h55

Jen Psaki é a porta-voz da Casa Branca
Jen Psaki é a porta-voz da Casa Branca

O governo dos Estados Unidos reforçou nesta terça-feira (18) a necessidade de deixar a diplomacia trabalhar de forma “silenciosa e intensiva” para alcançar o “fim da violência” da escalada da guerra entre Israel e as milícias palestinas em Gaza, que se prolonga por mais de uma semana.

A bordo do avião presidencial, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, que acompanha o presidente Joe Biden em uma viagem a Detroit (Michigan), disse aos repórteres que o objetivo do governo americano “é ver o fim da violência no terreno, o fim do sofrimento de israelenses e palestinos”.

– Nosso foco e nossa estratégia é trabalhar através de uma diplomacia silenciosa e intensiva. E [o presidente Biden] tem experiência suficiente para saber que a melhor maneira de resolver um conflito internacional é normalmente não discuti-lo em público – acrescentou Psaki.

A escalada de violência entre os dois lados já deixou mais de 210 palestinos mortos em Gaza, enquanto que, em Israel, o número de mortos chega a 12, após nove dias de conflito na região.

Nesta segunda-feira (17), Biden pela primeira vez se expressou publicamente a favor de um cessar-fogo após ser pressionado por seus correligionários do Partido Democrático e por outros países a desempenhar um papel mais ativo na crise no Oriente Médio.

Em um comunicado, Biden apoiou o cessar-fogo em um apelo ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, no qual também expressou “forte apoio” ao direito de Israel de defender-se e condenou os ataques “indiscriminados” do grupo islâmico palestino Hamas, que governa Gaza desde 2007.

Ainda assim, também ontem os EUA bloquearam pela terceira vez uma proposta de declaração do Conselho de Segurança das Nações Unidas pedindo o fim da violência.

Washington, maior aliado internacional de Israel, acredita que tal declaração da ONU não seria útil para diminuir a tensão, uma vez que existem outras iniciativas diplomáticas em curso para interromper os combates.

*Com informações da Agência EFE

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