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EUA criticam bombardeiros russos na Venezuela

Duas aeronaves estratégicas e supersônicas desembarcaram na Venezuela, nesta segunda-feira

Ana Luiza Menezes - 10/12/2018 21h43 | atualizado em 10/12/2018 23h44

Dois aviões bombardeiros estratégicos e supersônicos russos desembarcaram na Venezuela, Foto: Reprodução

Nesta segunda-feira (10), o coronel Robert Manning, porta-voz do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, criticou o envio de bombardeiros russos à Venezuela. Em seu argumento, ele citou o envio de navio-hospital à região como exemplo do compromisso de Washington com a região.

– O enfoque dos Estados Unidos sobre a região difere do enfoque da Rússia. No meio da tragédia, a Rússia envia bombardeiros à Venezuela e nós mandamos um navio-hospital – declarou.

As palavras de Manning foram ditas durante uma entrevista coletiva realizada hoje no Pentágono. O militar se referiu à embarcação USNS Comfort, que partiu em meados de outubro rumo à América Central e à América do Sul para oferecer ajuda sanitária aos milhares de refugiados venezuelanos amparados por diversos países da região.

– Enquanto nós oferecemos ajuda humanitária – disse.

Ele se posicionou contra o envio de uma esquadrilha de aviões russos, incluindo dois bombardeiros estratégicos T-160, capazes de carregar bombas nucleares. O anúncio sobre o equipamento bélico destinado ao país sul-americano foi divulgado pelo Ministério de Defesa da Rússia, em comunicado.

Manning pediu ao governo do presidente Nicolás Maduro para “concentrar-se em oferecer ajuda humanitária para aliviar o sofrimento da sua gente”, em vez de aceitar ajuda militar do Kremlin.

De acordo com os dados divulgados pela Defesa dos EUA, desde que iniciou sua missão, há oito semanas, a equipe médica do navio-hospital ofereceu tratamento médico a mais de 20 mil civis e executou 600 operações. A tripulação do Comfort inclui mais de 200 médicos, enfermeiras e técnicos militares americanos, assim como 60 voluntários profissionais médicos e dentistas de ONGs.

O navio USNS Comfort Foto: Reprodução

O navio, atualmente em Honduras, conta com mais de mil camas, uma dúzia de salas de cirurgia, serviços radiológicos digitais, um laboratório, farmácia e um banco de sangue com 5 mil unidades, além de um heliporto habilitado para aeronaves de grande tamanho.

*Com informações da Agência EFE

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