Pleno.News - 26/03/2025 10h17 | atualizado em 26/03/2025 13h46

O conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Michael Waltz, assumiu responsabilidade por acidentalmente incluir um jornalista em um chat no qual integrantes do gabinete compartilharam informações sobre os preparativos e a implementação de um ataque militar no Iêmen.

O presidente americano Donald Trump disse que desculpou, nesta terça-feira (25), o conselheiro. Ele deu declarações durante uma ligação com a emissora NBC News.

Trump comentou que Waltz é “um homem bom” e que ele “aprendeu a lição”, indicando que não planeja destituí-lo do cargo.

Ainda durante o telefonema, o republicano defendeu o secretário de Defesa, Pete Hegseth, que participou do bate-papo no aplicativo Signal. Ele considerou o episódio um “fracasso”, o único nos dois meses desde que assumiu a presidência.

Em um evento posterior na Casa Branca, Trump disse que o ocorrido não prejudicou o ataque dos EUA no fim de semana contra os rebeldes houthis e chamou de “canalha” Jeffrey Goldberg, editor-chefe da revista The Altantic, que Waltz convidou acidentalmente para o chat.

O artigo de Goldberg, publicado na última segunda-feira (24), detalha passo a passo – sem revelar informações que ele considera confidenciais ou que possam afetar o trabalho de espionagem e inteligência – os quatro dias em que ele pôde ler a discussão entre as principais autoridades do governo sobre um ataque que, segundo os rebeldes houthis do Iêmen, matou 53 pessoas e deixou 98 feridas.

Goldberg entrou em um bate-papo no aplicativo de mensagens criptografadas Signal em 11 de março, a convite de uma conta com o nome do assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, em um grupo de 18 pessoas que, aparentemente, incluía nomes importantes como o vice-presidente, JD Vance, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, o secretário de Estado, Marco Rubio, além de Gabbard e Radcliffe.

*Com informações da Agência EFE

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