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Pleno.News - 15/07/2021 17h26 | atualizado em 15/07/2021 18h20

Cuba enfrenta onda de protestos desde a semana passada Foto: EFE/Mario Guzmán

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, pronunciou-se a respeito dos protestos em Cuba em entrevista coletiva, na qual uma jornalista da emissora Fox News lhe perguntou se não era possível que os protestos fossem motivados pelo fato de os cubanos estarem “fartos do comunismo”.

– O comunismo é uma ideologia fracassada, e nós certamente acreditamos nisso. A ideologia fracassada do governo (cubano) levou a uma falta de acesso a oportunidades econômicas, a suprimentos médicos, à vacina da Covid-19 – afirmou Psaki.

A porta-voz deu essas declarações em um momento em que a Casa Branca continua revendo sua política em relação a Cuba, quase seis meses após a tomada de posse do presidente dos EUA, Joe Biden.

Durante a campanha eleitoral, Biden prometeu que voltaria ao processo de descongelamento das relações com a ilha, iniciado pelo ex-presidente Barack Obama, do qual ele foi vice.

Por enquanto, porém, o democrata não fez da política para Cuba uma prioridade, e a Casa Branca deu sinais de que não está totalmente claro que ele quer reverter todas as medidas pesadas contra Havana, promovidas por seu antecessor, Donald Trump.

– Em nossa revisão dessas políticas, um dos grandes fatores é garantir que não estamos fazendo nada para encher os bolsos de um regime autoritário e corrupto – destacou Psaki nesta quinta.

Muitas das sanções impostas por Trump a Cuba procuraram cortar o fluxo de receitas para os serviços militares, de inteligência e de segurança do país caribenho, que controlam grande parte do setor de turismo da ilha.

Psaki também respondeu a uma pergunta sobre a possibilidade de os EUA tomarem medidas para contornar o apagão da internet móvel que vem ocorrendo desde os protestos de domingo, o que especialistas e ativistas dizem ter como objetivo evitar a repetição das manifestações.

– A falta de acesso à internet é um enorme problema em Cuba e é um enorme desafio para o povo cubano, em termos de obter acesso à informação ou falar com familiares. Estamos certamente avaliando isso para ver o que podemos fazer a respeito – respondeu a porta-voz da Casa Branca.

*EFE

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