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EUA: Câmara aprova comissão para apurar invasão ao Capitólio

Medida prevê criação de "CPI" bipartidária com dez membros

Pleno.News - 19/05/2021 22h35 | atualizado em 20/05/2021 10h53

Câmara dos EUA aprova comissão bipartidária para apurar invasão ao Capitólio EFE/EPA/WILL OLIVER/EFE/EPA/WILL OLIVER/JIM LO SCALZO/MICHAEL REYNOLDS

Trinta e cinco republicanos na Câmara dos Deputados dos Estados Unidos uniram-se aos democratas, nesta quarta-feira (19), em uma votação para criar uma comissão bipartidária para investigar a invasão de 6 de janeiro ao Capitólio.

Os rebeldes republicanos foram liderados pelo deputado John Katko, que escreveu a proposta com o presidente da Comissão de Segurança Interna, o democrata Bennie Thompson. A medida prevê criar uma comissão de dez membros, dos quais cinco são nomeados por cada partido, a fim de investigar o motim no Capitólio.

Todos os 10 republicanos que votaram em janeiro pelo impeachment de Trump, por este encorajar partidários extremistas a invadir o Capitólio, apoiaram o texto da comissão nesta quarta-feira. Entre eles, está Liz Cheney, a crítica de Trump mais proeminente do Partido Republicano na Câmara, embora ela não tenha falado durante o debate desta quarta-feira.

Katko defendeu a comissão proposta como um passo justo e necessário para entender o motim, saber como ele aconteceu e apurar que melhorias de segurança o Capitólio precisa para prevenir um ataque futuro.

Os 35 desertores representaram uma proporção relativamente modesta, mas ainda significativa dos republicanos da Câmara, dos quais 175 se opuseram à legislação.

O desafio desses legisladores ressaltou a divisão do partido, já que alguns deles apoiavam uma investigação, enquanto os líderes tentavam evitar isso a qualquer custo para não enfurecer o ex-presidente, cujo apoio eles acreditam que precisarão para retomar o controle da Câmara nas eleições de 2022.

A Câmara, controlada atualmente pelos democratas, aprovou a medida por 252 a 175 e a enviou ao Senado, onde os democratas enfrentam uma luta difícil para angariar pelo menos 10 votos republicanos para continuar com a medida.

Três republicanos falaram a favor da legislação: Katko, Fred Upton e Peter Meijer, de Michigan. Os dois últimos também estavam entre os 10 que votaram pelo impeachment de Trump.

*Estadão

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