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“Eu não queria estender uma guerra eterna”, diz Joe Biden

Presidente americano fez pronunciamento, nesta terça-feira

Pleno.News - 31/08/2021 21h03 | atualizado em 01/09/2021 10h50

Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden Foto: EFE/EPA/Yuri Gripas/POOL

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta terça-feira (31) que a “verdadeira decisão” sobre a presença militar do país no Afeganistão passava por se “retirar ou aumentar” o número de tropas, após uma guerra que ele descreveu como “interminável”.

– Sair em 31 de agosto não foi por ser uma data de fim arbitrária, foi algo projetado para salvar vidas – afirmou Biden.

Ele fez um pronunciamento, na Casa Branca, um dia após a retirada total das tropas americanas, após 20 anos de guerra no país da Ásia Central.

– Eu não queria estender uma guerra eterna – enfatizou.

O presidente dos EUA advertiu que havia apenas uma “verdadeira decisão: retirar ou aumentar” a presença militar.

A saída das tropas dos EUA provocou cenas de desespero e caos no Afeganistão, com milhares de pessoas tentando deixar o país asiático após o movimento Talibã assumir o poder.

O cenário ganhou contornos ainda mais dramáticos com um ataque terrorista, reivindicado pelo grupo Estado Islâmico, do lado de fora do aeroporto de Cabul, na última quinta-feira, que deixou ao menos 170 mortos, incluindo 13 militares americanos.

Nesta terça, Biden defendeu a retirada das tropas apesar de inúmeras críticas que recebeu tanto dentro dos EUA como da comunidade internacional devido à forma apressada e sem planos de contingência.

Biden insistiu que “não há como terminar uma guerra” e conduzir uma evacuação desta magnitude “sem o tipo de complexidades, desafios e ameaças” que os EUA têm enfrentado.

Em particular, o democrata definiu a retirada das tropas como “uma das maiores da história” e observou que “nenhuma nação jamais fez algo assim”.

Biden afirmou que 120 mil pessoas foram retiradas do Afeganistão e que ainda há “de 100 a 200” americanos que querem deixar o país asiático. Ele prometeu que seu governo continuará a trabalhar para retirá-los.

*EFE

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