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Governo americano também anunciou que vai ampliar sanções contra Cuba

Ana Luiza Menezes - 01/11/2018 18h42

Donald Trump Foto: EFE/Michael Reynolds

Nesta quinta-feira (1), os Estados Unidos anunciaram que sancionarão as transações ilícitas do governo da Venezuela relacionadas com o setor do ouro. O governo americano também decidiu que ampliará a lista de empresas vinculadas aos serviços militares e de inteligência de Cuba com as quais os americanos não podem negociar.

John Bolton, assessor de segurança nacional do presidente americano, Donald Trump, fará esses anúncios durante o discurso sobre América Latina, que começou a pronunciar hoje em Miami. Ele também advertirá que seu país tomará “ações muito decisivas e fortes” contra a Nicarágua nas próximas semanas.

A respeito da Venezuela, Trump assinou um decreto que entrou em vigor na meia-noite de quarta-feira. No documento, ele pede aos secretários de Estado, Mike Pompeo, e do Tesouro, Steven Mnuchin, que “identifiquem setores da economia venezuelana” que poderiam estar sujeitos a novas sanções dos EUA.

A ideia é sancionar entidades e indivíduos que estejam atuando de forma corrupta dentro desses setores. Por enquanto, os Estados Unidos identificaram um primeiro setor, o do ouro, que o governo venezuelano utilizou para realizar transações ilícitas cujos lucros está aproveitando supostamente para manter-se no poder.

– Com esse saque não só estão roubando patrimônio do seu próprio povo, mas também é algo que teve graves consequências ambientais, como no mercúrio nos rios – explicou uma fonte anônima.

Os EUA não perseguirão as exportações de ouro que sejam legítimas. O decreto de Trump poderia ser usado para outros setores no futuro, incluindo o petroleiro.

CUBA NA MIRA
Quanto a Cuba, o Departamento de Estado acrescentou duas dúzias de empresas controladas pelo exército e pelos serviços de inteligência cubano à lista de companhias com as quais os americanos estão proibidos de realizar transações financeiras.

Bolton justificará essa medida pelo suposto papel de Cuba em manter no poder o governo de Nicolás Maduro na Venezuela. Ele avisará que o discurso que Trump deu no ano passado era só “o começo” da sua política de linha dura com a ilha.

O assessor de Trump também destacará no seu discurso as alianças de Washington na América Latina.

– Vemos a eleição do presidente (Iván) Duque na Colômbia, e agora do presidente eleito (Jair) Bolsonaro no Brasil como uma expansão da rede de aliados que pensam de forma similar a nós, e que poderiam nos ajudar diante dos desafios regionais – acrescentou.

*Com informações da Agência EFE

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