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Camille Dornelles - 07/12/2018 12h14

Superintendência da Polícia Federal em São Paulo Foto: EFE/Fernando Bizerra Jr.

Nesta sexta-feira (7), o Ministério Público da Espanha pediu que o Brasil emita um relatório sobre a prisão do procurado espanhol Carlos García Juliá. O homem foi detido nesta quarta-feira pela Polícia Federal em São Paulo.

Juliá foi condenado a 193 anos de prisão por um atentado em Madri, Espanha, em 1977. A PF trabalhou em parceria com a Interpol para interceptar o criminoso. No entanto, as autoridades europeias querem saber o porquê de não ter ocorrido a extradição quando o espanhol chegou ao Brasil.

Antes de exigir a extradição, o Ministério Público da Espanha deverá confirmar se a condenação de Juliá prescreveu.

O CRIME
Juliá, de 65 anos, foi um dos autores do tiroteio dentro de um escritório de advogados trabalhistas e de militantes do ainda ilegal Partido Comunista da Espanha. Em 24 de janeiro de 1977, ele e o comparsa José Fernández Cerra invadiram o espaço em busca do dirigente comunista Joaquín Navarro, que era secretário-geral do Sindicato dos Transportes.

No escritório, a dupla matou a tiros os advogados Enrique Valdelvira, Javier Sauquillo e Luis Javier Benavides, o estudante de Direito Serafín Holgado e o assistente administrativo Ángel Rodríguez. Outras quatro pessoas ficaram feridas: Miguel Sarabia Gil, Alejandro Ruiz-Huerta Carbonell, Luis Ramos Pardo e Lola González Ruiz, esta última esposa de Sauquillo.

Chamado na Espanha de Matança de Atocha, o massacre se transformou em um dos símbolos do retorno da democracia na Espanha. Os dois foram condenados pela Audiência Nacional pelos cinco assassinatos no local.

*Com informações da Agência EFE

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