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Empresário mais rico da Rússia faz ‘alerta’ a Vladimir Putin

Magnata dos metais falou sobre consequências do confisco de ativos de empresa

Monique Mello - 12/03/2022 12h23 | atualizado em 12/03/2022 13h10

Vladimir Putin e Vladimir Potanin durante um encontro em 2005 Foto: EFE/EPA/ITAR-TASS POOL

Vladimir Potanin, o ​​empresário mais rico da Rússia, alertou o presidente Vladimir Putin sobre o confisco de ativos de empresas que fugiram após a invasão da Ucrânia. Para ele, tal medida atrasaria o país em mais de 100 anos e levaria a Rússia de volta aos dias calamitosos da revolução bolchevique de 1917.

Vladimir Potanin é presidente da gigante de metais Norilsk Nickel e defende veementemente que não se feche as portas para empresas e investidores ocidentais.

– Em primeiro lugar, nos levaria de volta cem anos, até 1917, e as consequências de tal passo – desconfiança global da Rússia por parte dos investidores – experimentaríamos por muitas décadas – disse Potanin.

– Em segundo lugar, a decisão de muitas empresas de suspender as operações na Rússia é, eu diria, um tanto emocional por natureza e pode ter sido tomada como resultado de uma pressão sem precedentes da opinião pública no exterior. Provavelmente elas irão voltar e, pessoalmente, eu manteria essa oportunidade aberta – acrescentou, aconselhando o governo russo.

Na última quinta-feira (10), o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, disse ao presidente Vladimir Putin que o governo propôs colocar as empresas que deixaram a Rússia sob administração externa.

Putin disse que a Rússia permanecerá aberta para negócios e não pretende se fechar para aqueles que ainda querem fazer negócios.

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