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Emigração venezuelana pode ser a maior do mundo em 2022

Total de pessoas que fogem do país pode chegar a sete milhões até o fim de 2021

Pleno.News - 29/07/2021 17h59 | atualizado em 29/07/2021 18h10

Cerca de 700 a 900 venezuelanos fogem diariamente do país, segundo a OEA Foto: EFE/ Mauricio Duenas Castaneda, Hector Pereira, Miguel Gutiérrez, Joédson Alves

A Organização dos Estados Americanos (OEA) advertiu nesta quinta-feira (29) que a emigração venezuelana pode chegar a sete milhões de pessoas até o fim de 2021 ou o início de 2022, superando o êxodo da Síria, considerado o maior do mundo, com 6,7 milhões de refugiados que saíram do país.

Segundo um relatório divulgado pelo Grupo de Trabalho da OEA para a Crise de Migrantes e Refugiados Venezuelanos, “se não houver uma solução política, econômica e social no curto prazo, a estimativa é [de] que poderá haver mais refugiados venezuelanos do que sírios”.

O documento detalha que, apesar das restrições de mobilidade impostas durante a pandemia de Covid-19, “o número de migrantes e refugiados venezuelanos continua crescendo”.

Antes da pandemia, cinco mil venezuelanos fugiam diariamente do país, mas o impacto da Covid-19 motivou mais de 150 mil a retornarem aos locais de origem.

Entretanto, o estudo adverte que, de setembro de 2020 até o momento, cerca de 700 a 900 venezuelanos “fogem diariamente por vias irregulares: rotas marítimas ou trilhas perigosas”.

– No final de 2021 ou no início de 2022, o número de refugiados venezuelanos poderá atingir os sete milhões – observa o documento.

De acordo com a investigação, os venezuelanos fogem diariamente por cinco razões principais: emergência humanitária complexa, violações dos direitos humanos, violência generalizada, colapso dos serviços públicos e colapso econômico.

A Colômbia é o principal destino desses migrantes, com mais de 1,7 milhão de pessoas no seu território, seguida por Peru (1,05 milhão), Estados Unidos (465 mil), Chile (457 mil) e Equador (431 mil).

O coordenador desse grupo de trabalho, David Smolansky, também venezuelano, afirmou em declaração que esta “é a maior crise de exilados da história da região e assegurou que existem atualmente mais de 5,6 milhões de migrantes e refugiados venezuelanos.

Este número equivale a mais de 18% da população venezuelana, diz o relatório. Os sete milhões de migrantes e refugiados podem ser alcançados “se as fronteiras forem reabertas e a crise no país sul-americano se aprofundar”, diz o comunicado.

*EFE

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