Leia também:
X Papa chama guerra na Ucrânia de “massacre insensato”

Embaixador chinês nos EUA nega que China envie armas para Rússia e Ucrânia

"O que a China está enviando são medicamentos e sacos de dormir", disse Qin Gang, neste domingo

Pleno.News - 20/03/2022 17h20 | atualizado em 21/03/2022 10h00

Os presidentes Vladimir Putin (Rússia) e Xi Jinping (China) Foto: EFE/EPA/ALEXEI DRUZHININ / KREMLIN / SPUTNIK

Neste domingo (20), o embaixador chinês nos Estados Unidos, Qin Gang, disse que a China não envia “armas nem munição” à Rússia nem à Ucrânia. Ele se manifestou em meio aos rumores de um suposto apoio chinês à invasão russa.

– Há muita desinformação sobre o apoio militar da China à Rússia. Nós negamos. O que a China está enviando são medicamentos e sacos de dormir. Não vamos enviar armas munições para nenhum dos lados – disse o diplomata.

Ele deu as declarações durante uma entrevista à emissora CBS.

Qin Gang afirmou ainda que a China “é contra a guerra” e que fará “o que for necessário para desescalar essa crise”. No entanto, ele se recusou a condenar a invasão russa.

Embaixador da China nos Estados Unidos, Qin Gang Foto: Reprodução/ YouTube Face The Nation CBS

O presidente dos EUA, Joe Biden, avisou o líder chinês, Xi Jinping, em videochamada na sexta-feira (18) sobre as “consequências” para a China caso ofereça “apoio material” à Rússia na invasão à Ucrânia.

O embaixador descreveu a chamada como “sincera, profunda e construtiva”, na qual Xi “deixou muito claro” que a China “representa a paz e se opõe à guerra”.

Perguntado por que razão a China não condena abertamente a invasão, Qin Gang considerou “ingênuo” acreditar que “as condenações resolvem o problema”. Ele também defendeu a diplomacia.

Questionado sobre se a China está oferecendo apoio financeiro à Rússia para a invasão à Ucrânia, o diplomata disse simplesmente que os dois países mantêm “uma cooperação comercial, econômica, financeira e energética normal”.

Qin Gang comentou ainda que “a relação de confiança” entre a Rússia e a China coloca Pequim em uma “posição única para poder lidar” com a resolução do conflito.

– A China é parte da solução, não parte do problema – declarou.

*EFE

Leia também1 Papa chama guerra na Ucrânia de “massacre insensato”
2 Zelensky questiona Israel por não aplicar sanções à Rússia
3 Rússia usa mísseis hipersônicos pelo 2° dia seguido na Ucrânia
4 Zelensky: Falha em negociações pode causar 3ª Guerra Mundial
5 Escola que abrigava 400 pessoas é bombardeada, afirma Ucrânia

Siga-nos nas nossas redes!
WhatsApp
Entre e receba as notícias do dia
Entrar no Canal
Telegram Entre e receba as notícias do dia Entrar no Grupo
O autor da mensagem, e não o Pleno.News, é o responsável pelo comentário.