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Em tensão com EUA, Venezuela realiza exercícios militares

Força Armada Nacional Bolivariana anunciou exercícios em várias partes do país

Pleno.News - 23/10/2025 14h54 | atualizado em 23/10/2025 17h56

Nicolás Maduro Foto: EFE/ Palacio de Miraflores

A Força Armada Nacional Bolivariana (FANB) da Venezuela anunciou, nesta quinta-feira (23), o início de exercícios em vários estados do país para a defesa de seu território diante do que afirmou ser uma “ameaça” dos Estados Unidos, em referência ao envio de tropas americanas ao Mar do Caribe, perto das águas venezuelanas.

Os exercícios militares estão sendo realizados nas regiões costeiras de La Guaira, Miranda, Anzoátegui, Carabobo, Falcón e Zulia, assim como na ilha de Nueva Esparta, localizada no sudeste do Caribe, de acordo com imagens transmitidas pelo canal estatal Venezolana de Televisión (VTV).

Autoridades militares explicaram que essas ações fazem parte do plano denominado “Independência 200”, ativado progressivamente no território desde o último dia 8 de outubro, e que têm por objetivo “alcançar o ponto ótimo de preparação diante da ameaça”.

No início dos exercícios, participaram autoridades regionais e locais, como o governador de Anzoátegui, o chavista Luis Marcano, que afirmou que o exercício “permite fortalecer a defesa” do litoral. O comandante da Zona Operativa de Defesa Integral (ZODI) Anzoátegui, Norber Torres, declarou que, entre as ações, será realizada uma “patrulha mista” para “detectar, capturar e bloquear a entrada do inimigo”.

O ditador venezuelano Nicolás Maduro advertiu, nesta quarta (22) que seu país conta com “mais de 5 mil” mísseis antiaéreos russos Igla-S, que descreveu como “uma das armas mais poderosas que existem” e que, assegurou, têm o objetivo de garantir “a tranquilidade” da nação.

Os Estados Unidos, por outro lado, defendem que sua presença no Mar do Caribe tem como objetivo combater o suposto tráfico de drogas proveniente do país sul-americano. O presidente americano, Donald Trump, disse que, se decidir levar suas operações contra o narcotráfico para a terra, notificará o Congresso, sinalizando que se trata de um problema de “segurança nacional”.

*EFE

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