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Presidente americano recebeu os israelenses Benyamin Netanyahu e Benny Gantz, na Casa Branca

Pleno.News - 27/01/2020 20h22 | atualizado em 27/01/2020 20h43

Donald Trump e Benyamin Netanyahu Foto: EFE/EPA/MICHAEL REYNOLDS

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, irá anunciar nesta terça-feira (28) o que chamou de o ‘acordo do século’ para uma paz entre israelenses e palestinos. Em preparação, convidou dois líderes israelenses para conversar sobre detalhes da proposta à Casa Branca nesta segunda-feira.

Foram chamados o premiê direitista Benyamin Netanyahu e seu rival na eleição do dia 2 de março, o centrista Benny Gantz.

Netanyahu teve recepção com direito a fotos e entrevista com o presidente americano. Já Gantz foi recebido a portas fechadas.

Após o fim do mandato britânico sobre a Palestina, a recém-criada ONU determinou a partilha em dois Estados, um judeu e outro árabe. Israel se formou em 1948, sendo atacado por vizinhos descontentes com os termos do acerto. Desde então, foram três grandes guerras e inúmeros conflitos regionais.

Os EUA foram os patrocinadores de acordos relevantes entre Israel e seus vizinhos árabes, a partir do pioneiro Camp David, que tratou da paz entre o Estado judeu e o Egito em 1979.
Foram fiadores dos acordos que regem a relação entre os dois grupos, os de Oslo (1993 e 1995) são quase letra morta. Eles preconizavam uma negociação dessas questões levando em conta a ideia de dois Estados e duas capitais em Jerusalém.

Desde 2014 não há conversa direta entre palestinos e israelenses. Divisões se dão dentro dos dois lados: entre grupos pró-paz e pró-segurança em Israel, entre a Autoridade Nacional Palestina e o Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Até o começo do ano, Gantz dizia que qualquer acordo só poderia ser trabalhado depois das eleições de março, ficou em uma situação delicada. Porém, ele não poderia rejeitar um convite de Trump, que é o presidente americano mais pró-Israel em décadas, sob risco de ver sua eventual gestão sofrendo retaliações.

Ao fim do encontro com Trump, Gantz disse que quando Israel tiver um “governo estável”, será possível tentar implementar o plano.

*Folhapress/Igor Gielow

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