Trump sobre os EUA: ‘Temos um país doente em muitos aspectos’
Ex-presidente esteve no Texas, nesta quarta-feira
Pleno.News - 30/06/2021 20h06 | atualizado em 30/06/2021 20h09
O ex-presidente americano Donald Trump afirmou que os Estados Unidos estão “doentes” na fronteira com o México. Ele deu declarações nesta quarta-feira (30).
– Temos um país doente em muitos aspectos: está doente nas eleições e doente na fronteira. E se não há boas eleições nem uma fronteira forte, não há um país.
Trump viajou ao estado do Texas nesta quarta-feira para visitar a fronteira com o governador republicano do estado, Greg Abbott.
O ex-presidente criticou a situação na fronteira sob a gestão de seu sucessor, o democrata Joe Biden, que voltou atrás em algumas decisões migratórias aprovadas no governo anterior.
– A fronteira nunca esteve assim – lamentou Trump.
Ele disse ainda que se vangloriou de ter deixado “a melhor fronteira que já existiu”. A declaração foi feita durante uma mesa-redonda que incluiu ex-funcionários de seu governo e autoridades locais lideradas por Abbott.
Trump defendeu o muro de fronteira que prometeu construir durante o seu mandato e do qual foram erguidas 500 milhas (cerca de 804,6 quilômetros) e reclamou das ações dos democratas contra a obra.
Ele também enalteceu o “grande trabalho” realizado pelo seu governo para reduzir a imigração “a um ponto em que as pessoas simplesmente não entravam, apenas legalmente”.
Além disso, o ex-presidente criticou que atualmente exista “uma fronteira aberta realmente perigosa, mais perigosa do que nunca na história do país”.
Antes da viagem, Trump defendeu que durante o seu governo praticou “a política de fronteiras mais bem-sucedida da história dos EUA”. Ele classificou a estratégia de Biden como a “menos bem-sucedida”.
– As pessoas estão chegando aos milhões. Estão destruindo o nosso país – advertiu.
Por outro lado, Trump se referiu ao presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, como “um grande homem”.
De acordo com a Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA, 180.034 imigrantes indocumentados foram detidos na fronteira com o México em maio, mais do que em abril (178.622) e março (173.348), dois meses que tinham registrado máximas históricas.
*EFE
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