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Donald Trump critica tarifas e fala em reaver Canal do Panamá

Presidente eleito dos Estados Unidos classificou como "ridículos" os valores cobrados pelo país da América Central

Pleno.News - 23/12/2024 09h07 | atualizado em 23/12/2024 12h23

Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump Foto: EFE/EPA/SARAH MEYSSONNIER/POOL

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou, em publicações na sua rede social Truth Social e em discurso, as tarifas excessivas cobradas pelo Panamá para o uso do Canal do Panamá, que permite aos navios atravessarem entre os oceanos Pacífico e Atlântico.

Trump classificou os valores como “ridículos” e afirmou que o canal, considerado estratégico para o comércio e a segurança nacional dos Estados Unidos, não deveria beneficiar outros países, mencionando indiretamente a China.

– O Canal do Panamá é considerado um ativo nacional vital para os Estados Unidos, devido ao seu papel crucial para a economia e segurança nacional. Ele foi dado ao Panamá para administração, não para outros países, e certamente não para impor tarifas exorbitantes aos Estados Unidos, sua Marinha e suas empresas – escreveu Trump.

O republicano afirmou que os Estados Unidos têm o direito de exigir a devolução do controle da hidrovia, caso não sejam garantidas operações consideradas justas e eficientes.

– Se os princípios, tanto morais quanto legais, deste gesto magnânimo de doação não forem respeitados, exigiremos que o Canal do Panamá nos seja devolvido, integralmente e sem questionamentos – publicou Trump.

Falando a uma multidão de apoiadores no Arizona neste domingo (22), Trump voltou a dizer que não deixaria o canal cair em “mãos erradas”, alertando sobre uma possível influência chinesa na passagem. A China não controla ou administra o canal, mas uma subsidiária da CK Hutchison Holdings, com sede em Hong Kong, gerencia dois portos localizados nas entradas do Caribe e do Pacífico para o canal.

Construído pelos Estados Unidos no início do século 20, o canal foi transferido ao controle do Panamá em 1999, como parte de um acordo bilateral. Atualmente, ele é utilizado para o transporte de aproximadamente 5% do comércio marítimo global, com a passagem de cerca de 14 mil navios por ano – EUA e China são os maiores usuários da hidrovia.

*AE

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