Dilma sai em defesa de Cristina Kirchner: “Perseguição judicial”
Ex-presidente do Brasil afirmou que a vice-presidente da Argentina sofre "lawfare" e "perseguição política"
Paulo Moura - 23/08/2022 13h26 | atualizado em 23/08/2022 14h11

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) defendeu a atual vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, após procuradores do Ministério Público do país vizinho pedirem que Kirchner cumpra 12 anos de prisão e seja impedida de exercer cargos públicos para o resto da vida. Em uma série de tuítes, a petista afirmou que a vice da Argentina sofre “perseguição política”.
– Manifesto minha mais incondicional solidariedade à vice-presidenta da Argentina e presidenta do Senado deste país irmão, @CFKArgentina. Cristina Kirchner é vítima de mais um ato brutal de lawfare e de perseguição política – escreveu Dilma.
A ex-chefe do Executivo ainda declarou que Kirchner estaria sendo acusada de supostas irregularidades que teriam acontecido há mais de 15 anos e “que jamais foram provadas”. A petista ainda afirmou que o direito à defesa da vice-presidente do país vizinho foi “violado”.
– Até hoje, tantos anos depois, nenhum tribunal do país considerou válida qualquer acusação contra Cristina. Trata-se de pura perseguição judicial e midiática. É o método que a extrema direita adota no continente para interditar líderes que vivem no coração do povo – apontou.

Por fim, Dilma disse confiar que a Suprema Corte da Argentina “não acolherá caso tão escandaloso de abuso judicial” contra Kirchner.
– Receba meu apoio e meu carinho, companheira Cristina Kirchner. O povo argentino e o povo latino-americano estarão ao seu lado e confio que a Corte Suprema do seu país não acolherá caso tão escandaloso de abuso judicial – finalizou.
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