Henrique Gimenes - 24/09/2019 14h56 | atualizado em 24/09/2019 15h33

Após o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, falar sobre Cuba em seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o chanceler do país caribenho utilizou suas redes sociais para rebater a fala. Bruno Rodríguez disse que Bolsonaro “delira e tem saudade dos tempos da ditadura militar”.

– Rejeito veementemente as calúnias de Bolsonaro sobre Cuba e a cooperação médica internacional. Ele Delira e tem saudade dos tempos da ditadura militar. Deveria se ocupar da corrupção em seu sistema de Justiça, governo e família. Ele lidera o aumento da desigualdade no Brasil – escreveu.

Em seu discurso, Bolsonaro chegou a dizer que os médicos cubanos atuaram no Brasil “sem nenhuma comprovação profissional” e com grande parte dos salários confiscados. O presidente ainda afirmou que que o país enviou agentes para outros países nos anos 60 para “colaborar com a implementação de ditaduras”.

– Na Venezuela, esses agentes do regime cubano, levados por Hugo Chávez, também chegaram e hoje são aproximadamente 60 mil, que controlam e interferem em todas as áreas da sociedade local, principalmente na Inteligência e na Defesa – afirmou Bolsonaro.

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