Pleno.News - 16/09/2022 08h17 | atualizado em 16/09/2022 12h24

Nesta quinta-feira (15), a ex-presidente da Argentina e atual vice, Cristina Kirchner, reapareceu em público após a tentativa de assassinato que sofreu. Ela disse estar viva “por causa de Deus e da Virgem”.

– Sinto que estou viva por causa de Deus e da Virgem e senti que tinha que agradecer, cercada de sacerdotes, irmãs religiosas e pobres – declarou Cristina.

Ela se manifestou sobre o caso durante uma reunião, no Senado, com um grupo de religiosos que realizam atividades em assentamentos precários.

Kirchner afirmou ter recebido um telefonema do papa Francisco em 2 de setembro, um dia depois do ataque. Segundo ela, o pontífice disse que “os atos de ódio e violência são precedidos por palavras e verbos de ódio”.

Duas semanas após a tentativa de assassinato, quatro pessoas estão presas sob acusação de participação no crime. A Justiça continua investigando se elas agiram por conta própria.

O autor do atentado, o brasileiro Fernando Sabag Montiel, de 35 anos, tentou atirar à queima-roupa na vice-presidente, mas a arma falhou.

A juíza federal María Eugenia Capuchetti está mantendo o caso sob sigilo, mas alguns aspectos da investigação vazaram para a imprensa argentina.

Os quatro detentos foram apelidados de “gangue do algodão-doce”, porque alguns de seus membros foram vistos nas proximidades da casa da vice-presidente vendendo algodão-doce dias antes do ataque.

Por sua vez, Fernández; o presidente da Argentina; considerou o ataque como uma “ruptura” e fez um apelo por uma “reconstrução urgente do consenso”.

*EFE

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