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Na Itália, autoridades rejeitam relaxamento de medidas

Sobre a campanha de vacinação do país, o Ministério da Saúde disse que foram aplicadas 3.754.463 doses de agentes imunizantes

Pleno.News - 24/02/2021 15h58 | atualizado em 24/02/2021 16h58

Autoridades rechaçam o relaxamento de medidas anti-Covid na Itália Foto: EFE/EPA/Riccardo Antimiani

A Itália registrou, nesta quarta-feira (24), mais 16.424 casos de infecção e 318 mortes por Covid-19, números que reforçam a posição do Ministério da Saúde do país de não relaxar as medidas restritivas.

A quantidade de casos positivos notificados nas últimas 24 horas e que constam no boletim apresentado pelas autoridades locais é maior do que as contabilizadas nos últimos dias. A informação eleva o total desde o princípio da propagação do novo coronavírus no território italiano para 2.848.564.

Ainda segundo o Ministério da Saúde italiano, ao longo de terça-feira (23), foram feitos 340.247 mil testes de detecção do novo coronavírus, número que mantém a linha dos que foram realizados nos últimos dias.

Já sobre a campanha de vacinação do país, a pasta informou que foram aplicadas 3.754.463 doses de agentes imunizantes que garantem cobertura em 1.345.839 de pessoas.

SEM RELAXAMENTO
Questionado em entrevista coletiva, o ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, afirmou que “não há condições epidemiológicas para relaxar as medidas para combater a pandemia”. Ele também lembrou que outros países europeus decretaram duros confinamentos.

Atualmente, estão classificadas como zona “laranja”, a segunda em três níveis de risco, as regiões de Emiglia-Romagna, Liguria, Toscana, além das províncias autônomas de Bolzano e Trentino (norte), Campania e Molise (sul) e Abruzos e Umbria (centro).

O restante do país permanece classificado como zona “amarela”, e nenhuma região é apontada como “vermelha”, ou seja, de risco epidemiológico máximo.

LOMBARDIA EM ALERTA
Mais cedo, o chefe do departamento de terapia intensiva do Hospital Sacco, em Milão, Emanuele Catena, afirmou que as UTIs da região da Lombardia estão em “estado de alerta máximo”, diante do aumento do número de pacientes com Covid-19.

A região, localizada no norte do território italiano, foi onde se iniciou a primeira onda de propagação do novo coronavírus no país, sendo também a mais afetada entre todas as da Itália, no período inicial da pandemia.

– Nas unidades de terapia intensiva da Lombardia, temos mais de 400 internados. Foram feitas novas 150 entradas na última semana. Certamente, é uma quantidade bastante preocupante. Houve um aumento no fluxo de pacientes nas emergências, um aumento das internações e uma pressão inicial sobre as UTIs – afirmou Catena, em entrevista à emissora de televisão Sky TG24.

*Com informações da Agência EFE

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