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Coreia do Norte diz que irá continuar testes com mísseis

O país liberou um míssil sobre o Japão. Ação foi condenada pela comunidade internacional

Camille Dornelles - 29/08/2017 14h40 | atualizado em 29/08/2017 14h58

A Coreia do Norte tem intensificado os testes de lançamento de mísseis e preocupado a ONU Foto: EFE/EPA/KCNA

Após críticas ferrenhas da comunidade internacional ao lançamento de um míssil norte-coreano que sobrevoou o Japão, a Coreia do Norte se manifestou nesta terça-feira (29), alegando que continuará com os testes.

– Temos razão de responder com medidas duras no exercício do nosso direito à autodefesa e os Estados Unidos serão inteiramente responsáveis pelas consequências – declarou o embaixador Han Tae-song, na Conferência de Desarmamento da ONU em Genebra.

A ofensiva agravou ainda mais a crise com os Estados Unidos, desde que o presidente norte-americano prometeu usar de “fogo e fúria” caso mísseis de Kim Jong-un atinjam a Ilha de Guam. A declaração, no entanto, não pareceu surtir o efeito desejado por Trump, que aumentou as ameaças em seus últimos pronunciamentos.

Horas depois do lançamento realizado na segunda-feira (28), a Casa Branca publicou um comunicadoque dizia: “o mundo percebeu claramente a última mensagem da Coreia do Norte: este regime demonstrou o seu desprezo pelos vizinhos, por todos os membros das Nações Unidas e pelos padrões mínimos de comportamento diplomático aceitável”.

China, Rússia e Inglaterra também se mostraram preocupadas com os testes que a Coreia do Norte tem feito e o Japão prometeu fazer pressão.

O míssil sobrevoou o céu da ilha de Hokkaido, no Japão, na manhã desta segunda-feira (28) antes de quebrar em três partes e cair no Oceano Pacífico.

 

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