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Comitiva de presidente da Colômbia sofre emboscada

Equipe que integraria a segurança de Gustavo Petro foi alvejada com tiros de fuzis

Pleno.News - 26/08/2022 11h10 | atualizado em 26/08/2022 16h14

Presidente da Colômbia, Gustavo Petro Foto: EFE/Mauricio Dueñas Castañeda

Uma comitiva de segurança do presidente da Colômbia, Gustavo Petro, foi atacada com tiros de fuzil na quarta-feira (24), na região conturbada de Catatumbo, na fronteira com a Venezuela, para onde Petro planeja viajar nesta sexta-feira (26). O presidente não estava na comitiva no momento e ninguém ficou ferido.

A Presidência da Colômbia denunciou um “ataque de fogo de longo alcance a veículos” que se dirigiam ao município de El Tarra. O grupo viajava por uma área rural conhecida como San Pablo, a cerca de 46 quilômetros da fronteira, quando um grupo de “pelo menos seis” que se passaram por policiais em uma falsa blitz os atacaram quando os motoristas – que perceberam a emboscada – aceleraram. Os agressores atiraram nos carros da comitiva com fuzis.

Imagens divulgadas pela imprensa local mostram duas marcas de bala em um dos veículos. Um motorista da Unidade Nacional de Proteção (UNP) foi feito refém pelas operações, mas, de acordo com a Presidência, posteriormente foram libertados.

– Nesta ocorrência, um dos veículos não conseguiu passar no posto de fiscalização e outro ficou com o pneu furado. Lá ficaram dois veículos e um motorista da Unidade Nacional de Proteção (UNP), que foi liberado posteriormente. Os demais veículos e sua tripulação conseguiram passar pelo posto de controle – diz comunicado oficial.

Em uma publicação nas redes sociais, Gustavo Petro condenou a violência.

– Embora apenas coisas materiais tenham sido afetadas e os seres humanos foram salvos, o trabalho do governo seguirá empenhado no fato de que é a hora da paz. É exatamente esse tipo de coisa que deve acabar. Chega de violência – declarou Petro.

El Tarra faz parte de Catatumbo, uma região de 10.089 quilômetros quadrados, em sua maioria coberta por selvas, em Norte de Santander, o departamento colombiano com mais hectares com plantação de coca.

Nessa área, há uma forte presença dos guerrilheiros do Exército de Libertação Nacional (ELN) e da 33ª frente de dissidentes das Farc, além de um reduto do Exército de Libertação Popular (EPL) e outras quadrilhas que disputam os corredores para o tráfico de drogas e o cultivo de coca.

Em 25 de junho do ano passado, o então presidente colombiano, Iván Duque, foi vítima de um atentado em Cúcuta, capital do Norte de Santander, quando o helicóptero em que viajava com dois de seus ministros e várias autoridades regionais foi atacado, mas todos saíram ilesos.

*Com informações da AE e EFE

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