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Com Guindaste e motosserra, roubo no Louvre durou 7 minutos

Crime aconteceu neste domingo

Pleno.News - 19/10/2025 15h46 | atualizado em 20/10/2025 16h31

Museu do Louvre Foto: EFE/EPA/Mohammed Badra

Com direito ao uso de pequenas esmerilhadeiras, o apoio de um guindaste e a fuga em scooters, o crime durou apenas sete minutos e envolveu três ou quatro criminosos experientes, de acordo com informações preliminares divulgadas pela polícia francesa. O crime aconteceu neste domingo (19).

Por volta das 9h30 (4h30 no horário de Brasília), um grupo de criminosos chega ao entorno do Museu do Louvre com um caminhão guindaste.

Os ladrões se aproximam por uma área do prédio que está em obras, na extremidade voltada para o Rio Sena. Com o caminhão, equipado com um elevador de carga, o grupo consegue acessar o interior do museu pela parte em obras.

Com o uso de esmerilhadeiras angulares (ferramentas elétricas de corte) para abrir as janelas, eles entram no edifício. O destino era a Galeria de Apolo, uma ala do primeiro andar do museu que abriga uma coleção que inclui as joias da coroa francesa.

Duas vitrines foram arrombadas e os itens retirados. O Ministério ainda não confirmou exatamente quais peças foram levadas.

Após os roubos, os criminosos fugiram em scooters (pequenas motocicletas), deixando o local rapidamente. Toda a ação durou sete minutos.

Segundo o ministro do Interior francês, Laurent Nuñez, o grupo estava armado. Porém, não há relatos de feridos até o momento.

O ministro não confirmou quais joias foram levadas, mas afirma que além do valor comercial, os itens têm um valor histórico e cultural incalculável.

Informações preliminares sugerem que a gangue já é conhecida por outros crimes. A ministra da Cultura, Rachida Dati, disse à TV francesa que, na pressa de fugir, um item roubado foi encontrado embaixo do Louvre.

Segundo o jornal Le Parisien, as primeiras informações indicam que se trata da coroa da imperatriz Eugênia, esposa de Napoleão III.

REPERCUSSÃO
O Louvre emitiu um comunicado avisando que o museu permanecerá fechado durante o domingo como uma medida de segurança para preservar vestígios e pistas para a investigação. O prédio também foi evacuado.

O Ministério Público de Paris já abriu uma investigação sobre o roubo das joias e disse que a extensão das perdas está sendo avaliada.

Nuñez também admitiu que há uma “grande vulnerabilidade nos museus franceses” e afirmou que as autoridades estão analisando vídeos, comparando o caso com outros roubos semelhantes e tentando fechar brechas de segurança.

– Tudo está sendo feito para que possamos encontrar os autores o mais rápido possível e estou otimista – declarou.

OUTROS ROUBOS
O Louvre recebe até 30 mil pessoas todos os dias e abriga mais de 33 mil obras de arte. A mais famosa é a Monalisa, de Leonardo da Vinci. A peça também já foi vítima de um roubo que ocorreu em 1911, quando um funcionário italiano, Vincenzo Peruggia, manteve a obra escondida por dois anos antes de ser preso em Florença.

Décadas depois, o museu enfrentou outros episódios marcantes, como o furto, em 1983, de duas peças de armadura renascentista que só seriam recuperadas quase 40 anos depois.

Outro roubo de grande repercussão ocorreu em 1976, quando três ladrões invadiram o Louvre ao amanhecer e roubaram uma espada cravejada de diamantes do século XIX, pertencente ao rei Carlos X da França.

Em 1990, uma pintura de Pierre Auguste Renoir, Retrato de uma Mulher Sentada, foi cortada de sua moldura e roubada de uma galeria no terceiro andar.

*Com informações AE

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