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Os Estados Unidos incluíram 12 empresas chinesas em lista negra

Pleno.News - 25/11/2021 17h32 | atualizado em 25/11/2021 23h42

Joe Biden e Xi Jinping
O presidente dos EUA, Joe Biden, e o da China, Xi Jinping Fotos: EFE/EPA/Alex Edelman // EFE/EPA/Zhang Ling/Xinhua

Durou pouco a aparência de polidez entre os Estados Unidos (EUA) e a China, ensaiada na recente reunião entre os presidentes Joe Biden e Xi Jinping por videoconferência. Depois de o governo norte-americana ter inscrito uma dúzia de empresas chinesas na sua lista negra comercial, Pequim deixou, nesta quinta-feira (25), um aviso: a China se reserva o direito de responder à altura.

As críticas chinesas ao mais recente pacote de sanções dos Estados Unidos não tardaram. A Embaixada da China em Washington acusou o governo Biden de “abusar do poder do Estado para suprimir e restringir empresas chinesas por todos os meios possíveis”.

O porta-voz do Ministério chinês dos Negócios Estrangeiros, Zhao Lijian, garantiu que o país dará todos os passos necessários para defender as suas empresas, reservando-se o direito de aplicar contramedidas.

As últimas sanções norte-americanas não são alheias à crescente tensão entre os dois países em torno do estatuto de Taiwan. Essa foi a questão mais tensa na recente conversa online entre os líderes dos dois países. Ao todo, a administração Biden acrescentou 27 entidades à sua lista negra comercial, mas nem todas com sede na China. Há também nomes do Japão, do Paquistão e de Singapura.

Washington alega que as entidades paquistanesas e chinesas foram adicionadas à lista do Departamento de Comércio, por terem contribuído para o programa de mísseis balísticos e demais atividades nucleares de Islamabad.

Em comunicado, a secretária norte-americana do Comércio, Gina Raimondo, sustenta que a atualização da lista visa sobretudo proteger tecnologias dos EUA em face ao desenvolvimento, por parte de chineses e russos, de “avanços militares”.

LISTA NEGRA
Segundo o Departamento do Comércio norte-americano, as empresas Hangzhou Zhongke Microelectronics Co Ltd, a Hunan Goke Microelectronics, a New H3C Semiconductor Technologies Co Ltd, a Xi’an Aerospace Huaxun Technology e a Yunchip Microelectronics passam a integrar a lista de sanções por “apoio à modernização militar do Exército de Libertação do Povo”.

A relação inclui ainda o Laboratório Nacional Hefei para Ciências Físicas em Microescala, a QuantumCTek e a ShanghaiQuantumCTeck Co Ltd “por adquirirem e tentarem adquirir itens com origem nos Estados Unidos em apoio de aplicações militares”.

Na prática, o governo norte-americano visa atrasar os esforços das estruturas militares da China para desenvolver a sua tecnologia militar, a começar por radares avançados e aplicações contra submarinos, como sensores subaquáticos. Procura-se ainda bloquear a utilização de material dos Estados Unidos na desencriptação de comunicações e o desenvolvimento de novas ferramentas de encriptação.

O moscovita Instituto de Física e Tecnologia também integra agora a lista norte-americana sem quaisquer detalhes sobre a razão da inclusão, além de vaga referência à produção de meios militares.

*Agência Brasil

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