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China fará manobras militares após Nancy Pelosi deixar Taiwan

Exercícios militares serão realizados em seis áreas ao redor da ilha

Pleno.News - 03/08/2022 15h06 | atualizado em 03/08/2022 15h27

Nancy Pelosi durante visita em Taiwan Foto: EFE/EPA/HANDOUT/ TAIWAN PRESIDENTIAL OFFICE

A China reagiu à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, e deve realizar manobras militares, com munição real, a partir desta quinta-feira (4) em seis áreas ao redor de Taiwan. As atividades serão concluídas no domingo (7). A parlamentar norte-americana deixou a nação insular asiática nesta quarta (3).

Os exercícios militares serão realizados em seis áreas ao redor da ilha, incluindo a parte oriental, evocando a crise de 1995-1996, a última vez em que a China disparou mísseis na região do estreito de Taiwan. Na época, a China realizou uma série de lançamentos de mísseis como teste em resposta à visita do então presidente de Taiwan, Lee Teng-hui, aos Estados Unidos.

Os exercícios que devem começar nesta quinta incluirão o fechamento dos espaços marítimo e aéreo nas áreas onde serão realizados e, de acordo com o jornal oficial chinês Global Times, “provavelmente serão maiores em escala do que os da crise de 1996”.

– Eles servirão não apenas como um alerta aos EUA e aos secessionistas de Taiwan, mas também como um ensaio para o Exército de Libertação Popular (PLA) para reunificar a ilha à força – afirmou o jornal, voz do regime comunista, citando especialistas.

De acordo com um mapa fornecido pela agência de notícias chinesa Xinhua, uma das áreas onde serão realizadas as manobras fica a cerca de 20 quilômetros da costa de Kaohsiung, maior cidade do sul de Taiwan. Além de exibir força militar, a China respondeu à visita de Pelosi proibindo a importação de mercadorias de mais de 100 exportadores da ilha.

Entre os produtos suspensos estão alguns tipos de peixes e frutas cítricas que são cultivados principalmente no sul da ilha, um tradicional reduto de apoio ao presidente taiwanês Tsai Ing-wen, relata hoje o jornal singapuriano The Straits Times.

Taiwan também sofreu vários ciberataques desde terça (2), inclusive, nos serviços digitais do gabinete presidencial e no site do Ministério das Relações Exteriores. Enquanto a resposta da China é firme e desencadeia alertas em Taiwan, a Marinha americana monitora os movimentos dos chineses e mantém o porta-aviões USS Ronald Reagan no mar das Filipinas.

*EFE

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