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Casa Branca teria alterado vídeo para expulsar jornalista

Repórter da CNN foi o primeiro a ser descredenciado pelo governo por suposta agressão

Camille Dornelles - 09/11/2018 15h04

Caso Jim Acosta Foto: EFE/Erik S. Lesser

A Casa Branca, sede do governo norte-americano, foi acusada de manipular um vídeo para poder excluir o repórter Jim Acosta, da CNN, do rol de jornalistas credenciados. A acusação foi feita nesta sexta-feira (9) pelos jornais The Washington Post e The New York Times.

Segundo as publicações, especialistas em edição de vídeo apontaram que o documento havia sido modificado para mostrar uma agressão. A credencial de Acosta foi retirada em sua saída do edifício presidencial por um agente do Serviço Secreto americano.

A Casa Branca se referiu a este fato em particular para justificar a suspensão da credencial.

– Trump acredita na liberdade de imprensa e espera perguntas difíceis sobre ele e seu governo. No entanto, nunca toleraremos que um jornalista ponha suas mãos sobre uma jovem mulher que só está tentando fazer o seu trabalho como estagiária da Casa Branca. Este comportamento é inaceitável – disse a Sarah Sanders, secretária de imprensa de Trump.

Caso Jim Acosta Foto: EFE/Erik S. Lesser

O CASO
O escândalo do descredenciamento do jornalista é o primeiro na história do país. Durante uma entrevista coletiva de Donald Trump nesta terça-feira, o jornalista da CNN iniciou uma discussão com o governante sobre as eleições de meio mandato.

Trump se recusou a responder às perguntas do repórter, o chamou de “rude e uma pessoa terrível” e pediu que ele se retirasse. Acosta quis retrucar e disputou o microfone com a estagiária que o segurava. O vídeo do incidente mostra Acosta pressionando o braço da jovem e o ato foi tido como agressão.

*Com informações da Agência EFE

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