Ana Luiza Menezes - 13/11/2018 21h16

A Casa Branca alegou nesta terça-feira (13) que se defenderá “vigorosamente” em relação ao processo movido pela rede de televisão CNN. A emissora acusa o governo dos Estados Unidos de violar o direito de liberdade de imprensa ao ter retirar o credenciamento de um de seus jornalistas, Jim Acosta, após ele ter discutido com o presidente do país, Donald Trump.

– Isto é só uma nova chamada de atenção da CNN, e nos defenderemos vigorosamente contra o processo – anunciou o governo em comunicado.

A emissora apresentou um processo em um tribunal do Distrito de Columbia contra o presidente e cinco membros de sua equipe devido à decisão de retirar o credenciamento permanente de Acosta, correspondente chefe da CNN na Casa Branca.

A Casa Branca ressaltou que Trump respondeu a duas das perguntas do jornalista e insistiu que a decisão de vetar o acesso do repórter foi tomada porque Acosta “respondeu fisicamente” quando uma funcionária tentou tirar o microfone da mão dele, a pedido do presidente, para que fosse passado a outro jornalista que faria uma pergunta.

– A Primeira Emenda (da Constituição, referente à liberdade de imprensa) não se aplica quando um único repórter, entre mais de 150 presentes, tenta monopolizar o auditório – afirmou o governo.

Em seu comunicado, o governo também argumentou que outros 50 jornalistas do canal de notícias estão credenciados para cobrir a residência presidencial. O texto afirmou que Acosta “não é nem mais, nem menos especial do que qualquer outro repórter”.

*Com informações da Agência EFE

Leia também1 Governo da Nicarágua acusa ONGs de tentativa de golpe
2 China suspende quase 10 mil contas nas redes sociais
3 Depois de 7 dias, contagem de votos nos EUA ainda acontece