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‘Bolsonaro argentino’ sorteia seu salário, e milhares inscrevem

"A ideia é que o dinheiro que foi retirado à força do povo seja devolvido ao povo", disse o deputado Javier Milei

Pleno.News - 11/01/2022 09h36 | atualizado em 12/01/2022 18h11

Javier Milei Foto: Reprodução / A24

O deputado e economista argentino Javier Milei, apelidado de “Bolsonaro argentino”, sorteará o salário integral de legislador na quarta-feira (12). Mais de 800 mil pessoas já se inscreveram para tentar a sorte.

O salário de Milei como deputado chega a cerca de 205 mil pesos ao mês, aproximadamente R$ 11,2 mil.

Em entrevista ao canal Crónica, o economista admitiu que havia um “conflito de interesses” entre sua filosofia “anarcocapitalista” e a possibilidade de receber dinheiro do Estado, motivo pelo qual quer devolver essa quantia “ao povo”.

– A ideia é que o dinheiro que foi retirado à força do povo seja devolvido ao povo – disse Milei, acrescentando que o sorteio será feito por um notário.

Para participar, os interessados só precisam registrar nome e documento de identidade, número de telefone, e-mail e data de nascimento. Só maiores de 18 anos poderão participar.

Após a abertura das inscrições para os sorteios em 6 de janeiro, o site caiu devido ao número de acessos. Em apenas 24 horas, mais de 200 mil participantes se inscreveram. No momento, esse número já chega a 864 mil inscritos.

O vencedor será anunciado na próxima quarta-feira, após uma conferência realizada pelo economista na cidade de Mar del Plata, na província de Buenos Aires.

Nas eleições legislativas de 14 de novembro, a coalizão A Liberdade Avança, liderada por Milei, ficou em terceiro lugar na cidade de Buenos Aires, com um total de 310.036 votos (17,03% dos votos), ganhando dois deputados.

O agora deputado nacional se tornou famoso pela crítica à tradicional “casta” política e ao que ele chama “marxismo cultural”. Entre outras propostas, o economista propõe a abolição do Banco Central e do peso argentino como moeda comum, assim como a desregulamentação do sistema financeiro, considerando os impostos como um “resquício” da escravidão.

*EFE

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