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Biden diz que seguirá lutando para restaurar direito ao aborto

Democrata deu declarações nesta sexta-feira

Pleno.News - 20/01/2023 16h24 | atualizado em 23/01/2023 17h25

Presidente dos EUA, Joe Biden Foto: EFE/EPA/BANDAR ALJALOUD

Nesta sexta-feira (20), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lembrou os 50 anos da legalização do aborto no país. O chefe do executivo norte-americano prometeu continuar lutando para defender esse direito, que foi revogado em junho de 2022 pela Suprema Corte.

– Meu governo se mantém firme em seu compromisso de defender os direitos reprodutivos e continuar o progresso de nossa nação em direção à igualdade para todos – disse o presidente.

As declarações do democrata foram dadas em uma proclamação para comemorar, em 22 de janeiro, o 50º aniversário da decisão Roe vs. Wade, da Suprema Corte, pela qual o aborto foi declarado legal nos EUA. Biden afirmou que nesse mesmo dia, em 1973, a mais alta instância judicial dos Estados Unidos protegeu com sua decisão, que recebeu 7 votos a favor e 2 contra, “o direito constitucional de escolha das mulheres”.

– Esse caso reafirmou os princípios básicos de igualdade, reforçou o direito fundamental à privacidade e sustentou que as mulheres neste país podem controlar seu próprio destino, tomando decisões profundamente pessoais, livres de interferência política – acrescentou.

No entanto, em junho do ano passado, a Suprema Corte, que atualmente tem uma maioria conservadora, revogou essa decisão, eliminando a proteção desse direito em nível federal e deixando as políticas de aborto nas mãos de cada estado.

Biden enfatizou que, com essa decisão, o Supremo “abriu a porta” para que outras liberdades fundamentais, como o acesso a contraceptivos ou “o direito de casar com quem se ama”, sejam resolvidas nos tribunais no futuro.

Além disso, destacou que a única forma de garantir “verdadeiramente” o direito de escolha é o Congresso inscrevê-lo na Constituição.

Até então, o presidente vem assegurando que continuará a usar sua “autoridade executiva para proteger mulheres e famílias do dano causado” após a revogação da decisão Roe v. Wade.

*EFE

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