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No Oriente Médio, Biden não aperta mão para prevenir Covid

Informação foi divulgada pela porta-voz da Casa Branca

Pleno.News - 13/07/2022 18h22 | atualizado em 13/07/2022 18h38

Jor Biden, presidente dos EUA, em Israel Foto: EFE/EPA/ATEF SAFADI

Como forma de se prevenir da Covid-19, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não estenderá a mão para cumprimentar outros líderes durante a viagem que está fazendo ao Oriente Médio. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (13) por Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca.

O chefe de Estado norte-americano adotará cuidados adicionais durante o período de viagem, para evitar a infecção pelo novo coronavírus, por recomendação de seu médico pessoal, explicou Jean-Pierre. A porta-voz ainda revelou que Biden será submetido a regulares testes de detecção da doença.

As primeiras demonstrações do protocolo adotado pela Casa Branca já foram vistas na chegada do presidente dos Estados Unidos a Israel, nesta quarta-feira.

Ao chegar, em vez de estender as mãos, Biden cumprimentou com punhos fechados o primeiro-ministro interino do país, Yair Lapid; o presidente israelense, Isaac Herzog; e o ex-primeiro-ministro Naftali Benet; que o receberam no aeroporto Ben Gurion.

Benet e Herzog chegaram a se aproximar do presidente americano com as mãos espalmadas, mas logo corrigiram a postura e as fecharam, para dar um leve soco no punho de Biden.

Posteriormente, durante a cerimônia de boas-vindas, o presidente americano cumprimentou diferentes membros da delegação israelense e, dessa vez, acabou apertando as mãos, por vários segundos, do ex-primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.

Biden, de 79 anos, está vacinado contra a Covid-19 e já recebeu duas doses de reforço do imunizante.

Questionada pela imprensa, Jean-Pierre reafirmou que o protocolo foi adotado apenas pela saúde do presidente e não para evitar que Biden seja fotografado apertando as mãos do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammad bin Salman.

Órgãos de inteligência dos EUA responsabilizam o vice-primeiro-ministro do país árabe pela morte, em 2018, do jornalista Jamal Khashoggi.

Israel é a primeira escala da viagem de Biden pelo Oriente Médio. Na quinta-feira (14), o presidente americano irá para a Cisjordânia e, no mesmo dia, para a Arábia Saudita.

*EFE

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