Pleno.News - 08/09/2023 15h10 | atualizado em 09/09/2023 01h13

Nesta sexta-feira (8), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou à Índia para participar da cúpula de líderes do G20. Ele tem um objetivo ambicioso em mente: mostrar ao Sul Global que seu país e seus aliados são melhores parceiros econômicos do que a China.

O avião presidencial Air Force One aterrissou na pista do Aeroporto Internacional Indira Gandhi, em Nova Déli, às 18h46, horário local (10h16 em Brasília).

O primeiro a sair do avião foi Biden, que fez uma saudação ao chegar no meio da escada de descida da aeronave, que levava até um tapete vermelho estendido em sua homenagem.

De acordo com a Casa Branca, Biden planeja propor aos líderes do G20 uma reforma do Banco Mundial (BM) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) com o objetivo de oferecer às economias em desenvolvimento uma alternativa aos empréstimos chineses.

A proposta dos EUA acontece em um momento em que a China, por meio de acordos bilaterais, tornou-se o principal credor de vários países emergentes; alguns dos quais estão atolados em graves crises econômicas devido, em parte, à falta de disposição de Pequim em reestruturar suas dívidas.

Diante dessa situação, o presidente dos EUA quer que FMI e BM se tornem novamente os principais credores do Sul Global.

Para isso, Biden pedirá aos líderes do G20 que se comprometam a aumentar a capacidade de financiamento dessas instituições de crédito em US$ 200 bilhões (R$ 995,1 bilhões) na próxima década.

Depois de chegar ao aeroporto, a comitiva de carros blindados dos EUA começou a percorrer as ruas de Nova Déli, decoradas com luzes laranjas, brancas e verdes, as cores da bandeira indiana, e uma infinidade de cartazes com o rosto do primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi.

A comitiva se dirigiu à residência de Modi, onde estava programado um encontro dele com Biden, de acordo com a Casa Branca.

Modi é o anfitrião da cúpula do G20, que reunirá os líderes das 20 maiores economias do mundo neste fim de semana, mas da qual não participarão nem o presidente da Rússia, Vladimir Putin, nem o da China, Xi Jinping.

*EFE

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