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Joe Biden exige renúncia de militares de Mianmar

Presidente dos EUA também anunciou sanções

Pleno.News - 10/02/2021 19h59 | atualizado em 11/02/2021 11h51

Joe Biden, presidente dos EUA Foto: EFE/EPA/KEVIN DIETSCH / POOL

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta quarta-feira (10) a imposição de sanções econômicas a membros do governo militar que tomou o poder na semana passada em Mianmar. Ele insistiu que os militares “devem renunciar”.

– Devem renunciar ao poder tomado e demonstrar respeito pela vontade do povo, expressada nas eleições de 8 de novembro. Identificaremos uma primeira rodada de alvos nesta semana e também vamos impor fortes controles às exportações – comentou Biden, em discurso na Casa Branca.

De concreto, Biden anunciou o congelamento de 1 bilhão de dólares que o governo de Mianmar tem nos EUA, para evitar que o dinheiro “seja controlado pelos generais”.

No dia 2 de fevereiro, um dia após a revolta militar, o governo de Biden classificou o ato como golpe de Estado e anunciou que restringiria a ajuda voltada às autoridades de Mianmar, mais ainda mantendo a assistência humanitária à população, incluindo a minoria rohingya.

Desde o golpe de Estado, ao menos 190 pessoas foram detidas e 19 delas foram liberadas depois, informou nesta quarta-feira a Associação para a Assistência de Presos Políticos em Mianmar.

Milhares de pessoas em Mianmar desafiaram, na terça-feira (9), a lei marcial decretada no dia anterior pelos militares em várias cidades e distritos de Rangum, a antiga capital e cidade mais populosa, para expressar rejeição ao governo militar, liderado pelo general Min Aung Hlaing.

Em discurso à nação na noite de segunda-feira (8), o general alegou uma grande fraude nas eleições de 8 de novembro como argumento para justificar a tomada do poder.

As eleições, nas quais os observadores internacionais não identificaram nenhum problema, foram vencidas, como em 2015, pela Liga Nacional para a Democracia, pela vencedora do prêmio Nobel da Paz de 2001, Aung San Suu Kyi, com 83% dos votos.

*Com informações da Agência EFE

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