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Xangai: População é orientada a ficar em casa no fim de semana

Recomendação ocorreu neste sábado

Pleno.News - 24/12/2022 21h14 | atualizado em 26/12/2022 12h27

Autoridades de Xangai sugerem que população não saia de casa no fim de semana Foto: EFE/EPA/ALEX PLAVEVSKI

As autoridades de Xangai, cidade no leste da China, recomendaram, neste sábado (24), que a população evite sair de casa neste fim de semana de Natal. O pedido ocorre diante da rápida propagação de Covid-19 que sucedeu o fim da estratégia de “tolerância zero” contra o novo coronavírus.

– Não saía no fim de semana se não for necessário. Aperte o botão de pausa para suas reuniões sociais e seja a primeira pessoa responsável pela sua própria saúde – divulgou o Departamento de Promoção de Saúde da megalópole, em comunicado.

O texto foi publicado pelo jornal local The Paper.

O órgão se dirige, especialmente, para os jovens, pois “costumam sair às noites nos fins de semana” e pedem que eles evitem locais fechados com pouca ventilação, e áreas muito movimentadas durante o período do inverno, quando “fica facilitado o contágio de doenças infecciosas”.

A mensagem sugere que as pessoas aproveitem o fim de semana de festas para “limpar a casa”, “descansar” ou “melhorar o sistema imunológico”.

– Tome um chá, leia seu livro favorito e recarregue seu corpo e sua mente. Vamos aprender a apreciar a calmaria dos fins de semana – indicou o comunicado.

Embora o Natal não seja celebrado habitualmente na China, é possível ver decoração nas ruas, especialmente, em shoppings.

Em Xangai, uma das cidades com maior população estrangeira no país, há comemoração em diversos mercados natalinos. O mais conhecido, de inspiração alemã, segue limitando o número de pessoas, como nos anos anteriores.

Neste sábado, as autoridades divulgaram que foram registrados cerca de 4 mil casos de infecção pelo novo coronavírus na China.

Estimativas apontam que o número de casos positivos ao longo da semana pode ter sido de 37 milhões, segundo suposta ata de reunião da Comissão Nacional da Saúde, que foi noticiada pela agência de notícias americana Bloomberg.

A previsão é que, nos primeiros 20 dias de dezembro, cerca de 248 milhões de pessoas, cerca de 18% da população chinesa, tenha contraído Covid-19.

Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) manifestou preocupação pela evolução da doença na China e cobrou mais informações sobre o assunto.

*EFE

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