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Austrália estuda reconhecer Jerusalém como capital

Premiê Scott Morrison fez um pronunciamento e falou também sobre acordo nuclear do Irã

Camille Dornelles - 16/10/2018 08h58

Premiê australiano Scott Morrison Foto: EFE/Mick Tsikas

O primeiro-ministro da Austrália, Scott Morrison, afirmou nesta terça-feira (16) que está “aberto” para a proposta de reconhecer Jerusalém como capital de Israel. Ele afirmou ainda que transferir a embaixada para lá é uma possibilidade, mas que não há decisão ainda.

– Estamos comprometidos com a solução dos dois Estados, mas francamente não está indo tão bem, nem muito progresso foi feito. Você não continua fazendo a mesma coisa e espera resultados diferentes – revelou Morrison, durante entrevista coletiva.

O premier considerou que “ambos podem ser alcançados”, tanto a criação dos dois Estados como solução entre Israel e a Palestina como o reconhecimento de Jerusalém como capital.

– A abertura dessas discussões nos dá a oportunidade de aplicar um papel prático, inovador e de senso comum. A tentativa é de trabalhar com parceiros em todo o mundo para ajudar objetivos mais amplos – acrescentou.

Morrison fez as declarações depois que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou uma conversa telefônica entre ambos sobre o assunto. A Austrália seguiria a decisão dos Estados Unidos, Guatemala e Paraguai.

ACORDO NUCLEAR DO IRÃ
Na mesma coletiva, Morrison também falou sobre o acordo nuclear do Irã. O premiê afirmou que estuda um posicionamento contrário ao acordo, da mesma forma como fizeram os Estados Unidos.

– Estamos revisando, sem preconceitos, o acordo nuclear com o Irã e estamos abertos – disse.

O anúncio de Morrison seria uma virada na política externa australiana implementada pelo seu antecessor e correligionário, Malcolm Turnbull, que se negava a reconhecer Jerusalém como capital israelense e a mudança da embaixada, assim como apoiava o acordo para desnuclearizar o Irã.

*Com informações da Agência EFE

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