Ana Luiza Menezes - 16/05/2019 20h15

Nesta quinta-feira (16), agentes federais prenderam os últimos quatro ativistas, que ocuparam a embaixada da Venezuela, em Washington, nos Estados Unidos. Manifestantes chegaram a ocupar o prédio durante cerca de um mês, em protesto de apoio a Nicolás Maduro.

O objetivo dos invasores era impedir a entrada da equipe indicada por Juan Guaidó, que é reconhecido pelo governo americano como presidente interino venezuelano. O Serviço Secreto dos EUA, responsável pela proteção de entidades diplomáticas, confirmou as prisões dos ‘indivíduos’ que estavam dentro da embaixada.

Segundo uma porta-voz do Departamento de Estado americano, Guaidó pediu ajuda para que os ativistas fosse removidos. Nas redes sociais, o opositor de Maduro publicou fotos que mostram a retirada do grupo que ocupou a embaixada. Ele retuitou uma mensagem de seu representante nos EUA, Carlos Vecchio, defendendo que teve início o processo de recuperação das sedes diplomáticas venezuelanas no mundo.

Na entrada do prédio também haviam apoiadores de Guaidó, se expressando contra os discursos chavistas. Em um cartaz, um homem escreveu que quer seu país de volta.

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