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Após ser criticado, Lula diz que Europa está nervosa com guerra

Petista foi definido pelo jornal Libération como "falso amigo do Ocidente"

Pleno.News - 24/06/2023 09h26 | atualizado em 26/06/2023 18h37

Lula falou sobre a guerra na Ucrânia em entrevista Foto: PR/Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, neste sábado (24), que considera normal a divergência de pensamento entre ele e líderes europeus, como o presidente francês Emmanuel Macron, sobre como abordar a guerra na Ucrânia. Lula afirmou que os europeus estão nervosos por vivenciar a guerra de perto.

O jornal Libération estampou a manchete A decepção em matéria sobre a postura de Lula a respeito da guerra provocada por uma invasão da Rússia, em fevereiro de 2022. Ele também foi definido como “falso amigo do Ocidente”.

– Eu não fico chateado quando um europeu, no caso da guerra, pensa diferente de mim. Eles estão no centro da guerra, eu estou a 14 mil quilômetros de distância. É muito normal que eles estejam muito nervosos porque estão vivenciando a guerra e sofrendo as consequências mais imediatas e com preocupação do que vai acontecer – disse Lula.

Lula voltou a repetir um raciocínio que incomodou e provocou duras reações dos Estados Unidos e da União Europeia. O petista disse que “mesmo quem defende a guerra, mesmo quem ajuda a Ucrânia, quer a paz”. Essa declaração ecoa uma fala anterior de Lula, no retorno de viagem à China, quando afirmou que o Ocidente incentivava a continuidade do confronto ao fornecer armas e dinheiro para a Ucrânia.

Lula disse que, embora o Brasil tenha votado condenando a invasão russa no âmbito das Nações Unidas, isso não implica em fomentar a guerra. Lula se propõe a facilitar negociações de paz entre Kiev e Moscou, mas avalia que os dois governos no momento entendem ser capazes de vencer a guerra no campo de batalha.

– Em algum momento eles vão sentar e vão precisar de interlocutores com muita responsabilidade para tentar negociar. O Brasil está participando – completou Lula.

*AE

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