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Após dizer que Putin não seria preso no Brasil, Lula diminui tom

Petista declarou que eventual decisão sobre prisão do presidente russo caberia ao Judiciário

Paulo Moura - 11/09/2023 08h19 | atualizado em 11/09/2023 18h39

Lula durante conversa com a imprensa nesta segunda-feira Foto: PR/Ricardo Stuckert

Após afirmar em entrevista ao canal indiano Firstpost que convidaria o presidente russo Vladimir Putin para a Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, no próximo ano, e que o chefe de Estado não seria preso se viajasse ao Brasil, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) diminuiu o tom nesta segunda-feira (11) e disse que uma decisão nesse sentido caberá à Justiça.

Na entrevista concedida ao veículo de imprensa indiano, que foi ao ar na tarde do último sábado (9), Lula afirmou que Putin poderia “ir tranquilamente para o Brasil”, aparentemente ignorando os mandados de prisão contra o russo emitidos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI), do qual o Brasil é signatário.

– Eu posso lhe dizer, se eu for o presidente do Brasil e ele for ao Brasil, não há por que ele ser preso – disse.

Ao voltar a falar sobre o tema, em conversa com jornalistas nesta segunda em Nova Déli, para onde viajou para participar da Cúpula do G20 deste ano, Lula mudou o tom e declarou que uma eventual decisão sobre a prisão de Putin em território brasileiro caberia ao Judiciário.

– Isso quem decide é a Justiça. Não é o governo nem o Parlamento. É a Justiça que vai decidir – apontou.

Já ao ser questionado se retiraria o Brasil do TPI, Lula disse que precisa estudar melhor o acordo e afirmou que países como Rússia e Estados Unidos não participam do tribunal.

– Eu não estou dizendo que vou sair de um tribunal. Eu só quero saber… e isso só me apareceu agora. Eu nem sabia da existência desse tribunal – disse.

Apesar de o petista falar que não “sabia da existência” do TPI, o tratado conhecido como Estatuto de Roma, que cria e regulamenta o Tribunal Penal Internacional, foi promulgado no Brasil em setembro de 2002, meses antes do petista assumir a Presidência em seu primeiro mandato.

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