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Após conversa com Trump, Israel garante que não atacará o Irã

Informação consta em comunicado do gabinete do premiê Benjamin Netanyahu

Pleno.News - 24/06/2025 14h48 | atualizado em 24/06/2025 15h32

Benjamin Netanyahu Foto: EFE/EPA/JACK GUEZ / POOL

Israel garantiu, nesta terça-feira (24), que não atacará mais o Irã. A declaração ocorre após o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, conversar com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder americano assegurar que o cessar-fogo está “em vigor” e deve ser respeitado.

– Após a conversa do presidente Trump com o primeiro-ministro Netanyahu, Israel se absteve de realizar novos ataques – afirmou um comunicado do gabinete do premiê israelense.

O comunicado, no entanto, acusa o Irã de ter violado o acordo em pelo menos duas ocasiões e ressalta que, em resposta, a Força Aérea israelense destruiu um radar no norte de Teerã. Por sua vez, o presidente americano declarou que conversou com o premiê israelense para pedir que ordenasse a volta dos aviões que haviam partido em direção ao Irã.

– Israel, como vocês sabem, recuou. Não fizeram essa incursão esta manhã. Felizmente, foi algo muito importante. Eu agradeço por isso – destacou Trump a bordo do Air Force One a caminho de Haia, onde participará da cúpula da Otan.

As declarações do gabinete do líder israelense foram divulgadas logo após sua aviação bombardear o radar na capital persa, um ataque relatado pela emissora estatal iraniana Press TV, que informou ter ouvido o som de explosões no norte de Teerã. O jornal iraniano Etemad também alertou que as defesas aéreas foram ativadas em Chamestan, Babol e Babolsar, cidades na província de Mazandaran, no norte do país.

Segundo o jornalista Barak Ravid, correspondente do portal americano Axios e do jornal israelense Walla, que citou um funcionário israelense de alto escalão, Trump pediu a Netanyahu que cancelasse o ataque. Netanyahu disse que não tinha condições de fazê-lo e precisava responder de alguma forma à “violação do cessar-fogo” pelo Irã, após o que os dois líderes teriam concordado em reduzir a escala do ataque.

*EFE

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