Gabriela Doria - 11/07/2019 14h46 | atualizado em 11/07/2019 14h59

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, permaneceu sentada nesta quinta-feira (11) durante a recepção com honras militares à primeira-ministra da Dinamarca, Mette Frederiksen, para evitar um novo episódio de espasmos. A recorrência dos tremores causaram preocupação sobre sua saúde nas últimas semanas.

Merkel recebeu a primeira-ministra em sua chegada de carro à sede da chancelaria. Juntas caminharam até as cadeiras posicionadas em frente à orquestra, onde se sentaram para escutar os hinos dinamarqueses e alemão.

A chanceler sofreu nesta quarta (10) um novo episódio de espasmos, o terceiro em pouco mais de três semanas, durante a recepção com honras militares ao primeiro-ministro da Finlândia, Antti Rinne.

Pouco depois, Merkel esclareceu durante uma entrevista coletiva conjunta com Rinne que está “muito bem”. Ela atribuiu este novo episódio ao fato de que ainda está processando o incidente de 18 de junho quando, durante a recepção com honras militares ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, também sofreu tremores.

– Estou muito bem. Já disse recentemente que ainda me encontro em uma fase de processamento [do incidente] das honras militares com o presidente Zelenski. Aparentemente não está totalmente finalizado, mas há progressos e terei que viver com isso por um tempo – declarou Merkel.

O estado de saúde de Merkel, que no próximo dia 17 de julho completará 65 anos, despertou preocupação e gerou especulações. Em seu primeiro episódio de espasmos, a chanceler atribuiu então a um suposto problema de desidratação.

Após um segundo episódio de tremores, uma semana mais tarde, durante um ato público na sede da presidência alemã, Merkel declarou, durante a Cúpula do G20 no Japão, que se sentia bem.

Ao responder a uma pergunta a esse respeito de um jornalista, a chanceler disse entender o interesse em sua saúde, mas ressaltou que não tinha “nada particular a informar”.

– Estou bem. Estou convencida de que da mesma maneira que esta reação surgiu, também vai desaparecer – concluiu Merkel.

*Com informações da Agência EFE