Polícia indiana fecha Taj Mahal após falso alerta de bomba
Monumento recebia turistas no momento da evacuação
Pleno.News - 04/03/2021 14h40 | atualizado em 04/03/2021 15h08

A polícia da Índia retirou turistas que visitavam o icônico Taj Mahal, no norte do país, nesta quinta-feira (4), devido a um alerta de bomba que mais tarde foi revelado como falso, permitindo que o monumento fosse reaberto aos visitantes.
– No início desta manhã, uma pessoa não identificada ligou para a polícia de Uttar Pradesh dizendo que havia uma bomba no famoso Taj Mahal, em Agra – disse o diretor-geral da polícia da cidade, Satish Ganesh.
Ele garantiu com total segurança que “era uma chamada falsa”, embora as autoridades tenham decidido retirar os turistas do monumento, uma das novas sete maravilhas do mundo, construído no século XVII.
– Seguimos o procedimento padrão e conduzimos uma operação de busca, embora nenhuma substância explosiva tenha sido descoberta – disse Ganesh, antes de indicar que as autoridades estão procurando a pessoa responsável pelo telefonema.
O superintendente da polícia de Agra, Babloo Kumar, esclareceu em um comunicado à imprensa que as forças de segurança estão tentando prender o homem que fez a ligação da cidade de Firozabad, perto de Agra.
Após denunciar a bomba, o homem que fez o telefonema justificou ter colocado o artefato porque tinham cancelado sua incorporação ao Exército, disse o policial, esclarecendo que todo o complexo foi revistado sem encontrar nenhum artefato explosivo.
– A situação está normal agora, e o Taj Mahal foi reaberto a turistas – concluiu Kumar.
A Índia reabriu o icônico Taj Mahal ao público em setembro do ano passado, após ficar fechado por seis meses devido à pandemia, como parte do relaxamento das restrições impostas ao coronavírus.
As autoridades, no entanto, limitaram o acesso ao monumento, que foi construído entre 1631 e 1648 por ordem do imperador Shah Jahan como um monumento funerário em homenagem à esposa, Mumtaz Mahal. Antes da pandemia, o local recebia a visita de 400 mil pessoas todos os finais de semana e cerca de 7 milhões em um ano.
*Com informações da agência EFE
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