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Polícia do Haiti nega que premiê esteja ligado à morte de Moise

Imprensa colombiana afirma, com base em fontes do FBI, que primeiro-ministro estaria sendo investigado como mandante do crime

Thamirys Andrade - 15/07/2021 16h39 | atualizado em 15/07/2021 18h04

Claude Joseph primeiro ministro do Haiti
Premiê interino do Haiti, Claude Joseph Foto: EFE/ Orlando Barría

A polícia do Haiti emitiu uma nota nesta quinta-feira (15) afirmando que o primeiro-ministro interino do Haiti, Claude Joseph, não está sendo investigado como possível mandante do assassinato do presidente Jovenel Moïse. A declaração ocorre após a imprensa colombiana sustentar, com base em fontes do FBI, que Joseph é suspeito de planejar o crime que tirou a vida do chefe de Estado no dia 7 de julho.

De acordo com as autoridades haitianas, porém, “não existe nenhuma informação que coloque o primeiro-ministro Joseph na trama que levou à morte de Moise”.

As reportagens da TV El Caracol e do jornal El Comercio diziam que apurações do FBI e da polícia federal apontam o premiê, o ex-senador foragido John Joël Joseph e o médico Christian Sanon como possíveis mentes por trás do homicídio, com o objetivo de tomar o poder.

Joseph deixaria o cargo de premiê em breve, pois o presidente havia nomeado Ariel Henry como novo primeiro-ministro do país dois dias antes de morrer. Desde a morte de Moïse, Joseph permanece no cargo de forma interina.

Segundo a mídia da Colômbia, país de onde partiu grande parte dos homens envolvidos na execução de Moise, a elaboração do crime teria começado meses antes, em novembro de 2020, em reunião dos suspeitos na sede da empresa CTU Security, em Miami. Para chegar aos nomes, os investigadores teriam analisado fotos de reunião e chamadas telefônicas que relacionam o primeiro-ministro ao CTU, empresa que contratou 26 colombianos para cometer o crime.

O Haiti vive cenários de instabilidade e violência crescentes desde a crise política em 2015, quando as eleições foram canceladas. Moïse afirmava que permaneceria no cargo de presidente até o dia 7 de fevereiro de 2022, pois tomou posse um ano depois do esperado, após irregularidades e protestos que resultaram na repetição do pleito em 2016.

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