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Pílula do dia seguinte não afeta gravidez já existente, diz FDA

Agência de saúde dos Estados Unidos esclarece que medicamento não é abortivo

Marcos Melo - 26/12/2022 16h26 | atualizado em 26/12/2022 17h12

Pílula Foto: Unsplash | Danilo Alves

Nesta sexta-feira (23), a agência de saúde dos Estados Unidos, a Food and Drug Administration (FDA), modificou o rótulo de um contraceptivo de emergência, também chamado de pílula do dia seguinte, para classificá-lo como medicamento sem ação abortiva.

A ação visa adequar as questões de saúde com a alteração na lei, já que a Suprema Corte americana anulou, em junho, a lei federal que liberava o aborto em todo o país.

Desde o ano de 2013, o medicamento Plan B One-Step está disponível no mercado dos Estados Unidos sem que haja a exigência da receita médica. No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) distribui gratuitamente algumas marcas de pílula do dia seguinte, além das farmácias, que comercializam diversas marcas da droga. O recurso tem a finalidade de diminuir a possibilidade de gravidez após relação sexual sem que haja o uso de nenhum método contraceptivo confiável.

A questão técnica que precisa ser difundida é que a pílula não interfere na implantação de um óvulo ou altera uma gravidez já existente, porque sua ação se dá ainda no período de ovulação, ou seja, antes do óvulo ser liberado ou fecundado.

– Como resultado, o Plano B One-Step geralmente interrompe ou atrasa a liberação de um óvulo do ovário – explica o comunicado da FDA.

A pílula do dia seguinte concentra uma quantidade superior de levonorgestrel, que é uma forma sintética de progesterona, se comparada com a pílula anticoncepcional diária. No entanto, ambas cumprem com atuação bem parecida, seu papel de prevenção de gravidez.

No site da empresa, numa dinâmica de perguntas e respostas, ela esclarece que o Plano B One-Step não é abortivo e não funcionará se a pessoa já estiver grávida, elucidando que o fármaco não implicará em nada numa gravidez já existente.

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