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Paris: Torre Eiffel e Louvre serão fechados no sábado

Medida de segurança ocorrerá em função de novo protesto dos "coletes amarelos"

Ana Luiza Menezes - 06/12/2018 17h32 | atualizado em 06/12/2018 18h43

Paris, França Foto: Pixabay

Diversas instituições culturais e lojas que ficam nos arredores da Avenida Champs-Elysées, em Paris, fecharão no sábado (8). A determinação ocorre como medida de segurança devido à nova manifestação marcada pelo movimento dos “coletes amarelos”, que têm protestado contra o governo da França há três semanas.

Após o anúncio que o Grand Palais e o Petit Palais, próximos à Champs-Elysées, seriam fechados durante o protesto, os responsáveis por outros importantes monumentos, museus e instituições culturais do país decidiram tomar a mesma medida. Os últimos anúncios foram feitos pela Torre Eiffel e pelos museus do Louvre e de Orsay, três dos principais pontos turísticos de Paris.

– As manifestações anunciadas para o sábado não nos permitirão receber visitantes em boas condições de segurança – explicou em comunicado a empresa responsável pela gestão da torre.

O ministro da Cultura da França, Franck Riester, explicou que o Arco do Triunfo, que foi pichado e invadido por manifestantes no último sábado, terá uma proteção especial durante o próximo protesto.

– Não podemos assumir o risco quando conhecemos a ameaça – disse o ministro em entrevista a uma rádio local.

PRECAUÇÃO
Mais cedo, outros importantes centros culturais que ficam na região da Champs-Elysées ou próximos da Torre Eiffel anunciaram que ficariam de portas fechadas. São eles o Museu do Homem, o Palácio Chaillot e a Cidade da Arquitetura e do Patrimônio. As duas sedes da Ópera de Paris, o Palácio Garnier, a Praça da Bastilha também não funcionarão no dia da manifestação.

A Câmara Municipal de Paris divulgará, na sexta-feira, uma lista de outros centros culturais e monumentos que não abrirão, uma consequência da violência registrada no protesto dos coletes amarelos. As autoridades locais estimam que os danos provocados pelos manifestantes foram de até 4 milhões de euros (R$ 17 milhões).

A Polícia de Paris recomendou que comerciantes da região da Champs-Elysées, que inclui tanto a avenida como as áreas próximas, que fechem as portas no sábado. Além disso, pediu que eles retirem materiais de obra ou outros objetos que possam servir como arma para os manifestantes.

O aviso ainda sugere que os lojistas protejam seus estabelecimentos de eventuais danos, colocando tapumes nas vitrines ou tomando outras medidas para preservação do patrimônio.

AUTORIDADES
O primeiro-ministro da França, Édouard Phillipe, disse hoje que o governo montará um “esquema excepcional” diante do temor de que o protesto termine mais uma vez em violência no centro da cidade. Ele anunciou que agentes suplementares foram convocados para se unir ao contigente de 65 mil membros das forças de segurança já espalhados por todo o país para organizar o protesto.

No Senado, o primeiro-ministro reiterou o pedido para que os coletes amarelos desistam do protesto em Paris para evitar que o ato seja instrumentalizado por grupos radicais.

A prefeita de Paris, Anne Hidalgo, disse que as medidas de precaução foram adotadas para impedir que a cidade seja saqueada.

– Claro que estou preocupada. Como não estaria? – questionou.

*Com informações da Agência EFE

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