Mais Médicos, do PT, é exemplo de escravidão, indica ONU
Posicionamento diz respeito a missões de Cuba em outros países
Henrique Gimenes - 10/01/2020 21h55 | atualizado em 11/01/2020 10h49
Um posicionamento da Organização das Nações Unidas (ONU) classificou as missões de médicos de Cuba em outros países como “trabalho forçado”. A conclusão é de Urmila Bhoola, relatora especial sobre Formas Contemporâneas de Escravidão, e Maria Grazia Giammarinaro, relatora especial sobre Tráfico de Pessoas. A informação foi dada pelo site O Antagonista.
O posicionamento foi em resposta a uma denúncia da ONG espanhola Defensores dos Prisioneiros Cubanos.
De acordo com a ONU, “condições de trabalho relatadas podem ser consideradas trabalho forçado de acordo com os indicadores estabelecidos pela Organização Internacional do Trabalho. O trabalho forçado constitui uma forma contemporânea de escravidão”.
Ao veículo, o advogado Javier Larrondo, diretor da ONG, afirmou que a medida pode fazer vários governos revisarem os acordos sobre os médicos cubanos.
– Isso vai fazer com que muitos governos revisem a maneira como esses acordos foram feitos, para evitar o trabalho forçado – disse.
No Brasil, as missões de médicos cubanos foram realizadas por meio do programa Mais Médicos, instituído pelo PT.
Os profissionais de Cuba deixaram o Brasil após a eleição do presidente Jair Bolsonaro.
*Atualizada 11/01 às 00h10
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