Monique Mello - 27/08/2021 17h46 | atualizado em 27/08/2021 18h19

O papa Francisco recebeu membros do Movimento Laudato Sì, grupo católico pelo clima, e dois indígenas brasileiros, na Sala Paulo VI, no Vaticano, nesta quinta-feira (26).

– Recebeu-nos com todo o carinho, com toda essa pessoa sensível que é. Foi sensível à luta indígena do Brasil e garantiu que é possível construir uma agenda onde se possa discutir esse grande problema que hoje acontece – disse um dos líderes indígenas ao Vaticano News.

Os caciques Dadá Borari e Poraborari, da terra indígena Maró, município de Santarém, oeste do Pará, levaram ao pontífice suas preocupações com o “marco temporal” e o julgamento desse projeto pelo STF, que definiria a demarcação de terras, mas que foi adiado para 1º de setembro.

Após ouvir os representantes do Movimento Laudato Sí e os caciques, o papa lhes deu “uma esperança muito boa” e juntou-se a eles numa dança típica da etnia, o surara.

O Movimento Laudato Sì era chamado, até o dia 29 de julho deste ano, de Movimento Católico Mundial pelo Clima, mas optou pela mudança na nomenclatura também para incluir a constante inspiração que a encíclica feita por Francisco em 2015 possui. Fundado em 2015, o grupo tem por objetivo “sensibilizar os cristãos sobre os desafios postos pela encíclica sobre o cuidado com a ‘casa comum’, ou seja, o planeta Terra”.

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