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Papa critica os que se gabam “do insensato direito ao aborto”

Pontífice afirmou que o aborto “é sempre uma trágica derrota”

Pleno.News - 28/04/2023 11h11 | atualizado em 28/04/2023 11h26

papa francisco
Papa Francisco Foto: EFE/EPA | Andreas Solaro

O papa Francisco acusou, nesta sexta-feira (28), contra quem “presume como conquista o direito insensato ao aborto”, que disse “é sempre uma trágica derrota”, durante seu primeiro discurso na Hungria perante as autoridades do país.

Depois de se encontrar com a presidente, Katalin Novák, e o primeiro-ministro, Viktor Orbán, o papa criticou o que chama de “colonizações ideológicas” que, em sua opinião, “eliminam as diferenças, como no caso da chamada cultura do gênero, ou então antepõem à realidade da vida conceitos redutores de liberdade, quando por exemplo se alardeia como conquista um insensato direito ao aborto, que é sempre uma trágica derrota”.

Por outro lado, aplaudiu a “construção de uma Europa centrada na pessoa e no povo, onde existam políticas efetivas para a natalidade e a família” e “onde nações diversas sejam uma família em que zele pelo crescimento e a singularidade de cada uma”.

Mas, em uma clara referência aos valores cristãos dos quais Orbán, de fé calvinista, assegura ser um defensor, Francisco afirmou que “não podem ser expressos por rigidez e do fechamento porque a verdade de Cristo comporta mansidão e bondade”.

Recordou que em um país onde o governo mantém uma política dura contra a migração que a Constituição se declara “que a assistência aos necessitados e aos pobres é uma obrigação”. Ele também defendeu que a Europa lide com a crise migratória “sem desculpas ou atrasos”.

Enquanto na Igreja Católica do país, que recebe financiamento do Estado, Francisco defendeu uma “proveitosa colaboração” com o Estado, mas sem “se prestar a uma espécie de colaboração com as lógicas do poder”.

O papa continuará sua viagem na Hungria com um encontro hoje com os bispos do país, enquanto amanhã visitará os migrantes, muitos deles ucranianos, mas também de África e Ásia, atendidos pela Caritas.

*EFE

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