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Pandemia da Covid-19 pode fazer ruir a zona do euro

Na França, ministro da Economia admitiu chance de enfrentar maior recessão desde a Segunda Guerra

Pleno.News - 06/04/2020 22h07 | atualizado em 06/04/2020 22h09

Pandemia da Covid-19 pode fazer ruir a zona do euro, alerta ministro francês Foto: EFE/EPA/MATTEO CORNER

A pandemia da Covid-19, a doença provocada pelo novo coronavírus pode fazer ruir a moeda única da União Europeia, conforme previu nesta segunda-feira o ministro da Economia da França, Bruno Le Maire, que ainda admitiu a possibilidade do país ter a maior recessão desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

– É uma crise global. Um dos meus pontos de inquietude é a capacidade da zona do euro para resistir – admitiu o integrante do governo liderado por Emmanuel Macron, em audiência no Senado.

Para Le Maire, é importante que haja uma atuação conjunta entre os países-membros da União Europeia, para evitar que cresçam as divergências econômicas entre os países, o que tornaria inviável a manutenção de uma moeda única.

A crítica foi dirigida a Alemanha, por exemplo, assim como nações como economias mais sólidas, que “colocam sobre a mesa cifras astronômicas para proteger a economia local”, consequentemente, ficando aptas para uma recuperação mais rápida após a crise, enquanto outras, como a Itália, não teriam condições de crescer.

Por outro lado, o ministro da Economia elogiou as medidas tomadas pelo bloco comunitário, como o programa de apoio do Banco Central Europeu, a flexibilização do pacto de estabilidade e a suspensão de vetos a ajudas de governos para empresas, embora admita que “não é o suficiente”.

Sobre a queda da economia francesa, Le Maire apontou que a contração do Produto Interno Bruto (PIB) será maior que os 2,2% negativos registrados em 2009, a pior taxa até agora desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

Por isso, o titular da pasta, diante dos senadores, defendeu as medidas “inovadoras” do governo, que estão voltadas, principalmente, para a proteção dos trabalhadores afetados pelos empregos perdidos em consequência da pandemia.

*Com informações da Agência EFE

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