Padre ortodoxo batiza bebê com violência e mãe intervém
O religioso foi punido pela Igreja Ortodoxa russa, da qual é membro
Camille Dornelles - 14/08/2019 11h28

Um padre da Igreja Ortodoxa russa de São Petersburgo foi suspenso por um ano após ter chocado fiéis ao realizar um batismo violentamente. Ele submergiu a criança, de 1 ano de idade, diversas vezes na água de forma violenta e segurou no pescoço dela.
Frente ao nítido desespero do bebê, a mãe interveio e tentou tirar a criança dos braços do padre, que se negou. Ao relatar o caso à imprensa, Anastasia Alexeeva, de 24 anos, afirmou que quase pegou fogo, porque suas roupas tocaram nas velas em volta da pia batismal.
Outras pessoas também protestaram e a criança foi devolvida à mãe. Ela se mostrou indignada com o caso e afirmou que o filho está traumatizado.
– Este padre fez tudo para machucar meu filho! Ele viu que era grande para mergulhá-lo na pia batismal e mesmo assim ficou tentando colocá-lo lá. Ele só precisava ter molhado a cabeça do meu filho, mas insistiu em mergulhá-lo e fez isso de forma violenta. O pequenino estava chorando e se contorcendo. Eu estava com medo, corri para ele. Meu filho agora está com medo de tudo, histérico e em pânico – relatou.
Fotiy Necheporenko, o padre afastado, se defendeu e disse que “nada aconteceu”. Sua resposta provocou revolta nos membros da família e da igreja. A mãe também registrou uma denúncia formal contra ele.
– Então o que realmente aconteceu? Nada, e não é minha culpa. Era tudo sobre as emoções alteradas da mãe. Ela é uma pessoa sem experiência na igreja. Ela não estava pronta para batizar – atacou.
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