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ONU pede R$ 500 milhões para ajudar reconstrução palestina

Segundo coordenadora humanitária, um milhão de pessoas serão beneficiadas

Pleno.News - 27/05/2021 14h47 | atualizado em 27/05/2021 15h29

Escombros de um edifício destruído em Gaza Foto: EFE/Haitham Imad

A coordenadora humanitária da ONU para os territórios palestinos ocupados, Lynn Hastings, fez nesta quinta-feira (27) um apelo internacional para angariar quase meio bilhão de reais e reconstruir as infraestruturas danificadas pelo exército de Israel durante a última escalada de violência.

Hastings, que realizou uma coletiva de imprensa virtual na sede das Nações Unidas a partir de Jerusalém, disse que o plano será implementado nos próximos três meses e irá beneficiar um milhão de pessoas.

– Lancei hoje, em Jerusalém, um pedido de 95 milhões de dólares [aproximadamente R$ 499,39 milhões) para tentar responder a essas necessidades, durante três meses. Um milhão de pessoas serão ajudadas se der certo – afirmou Hastings, recordando que 4.000 projéteis e morteiros foram disparados de Gaza para Israel nos 11 dias de conflito, enquanto Israel realizou cerca de 1.000 ataques aéreos.

Na sua coletiva, a coordenadora também recordou as perdas humanas: 253 palestinos, em Gaza, e outros 27, na Cisjordânia, dos quais pelo menos 129 seriam civis, entre eles 66 crianças e 38 mulheres, além de quase 3.000 feridos, incluindo cerca de 700 menores. Por outro lado, 12 pessoas morreram em território israelense, duas delas crianças, e centenas de israelenses ficaram feridos.

Hastings também voltou a enfatizar os danos nas infraestruturas de Gaza, recordando que cerca de 77.000 pessoas procuraram refúgio durante os ataques e “felizmente, a maioria delas conseguiu regressar às suas casas, algumas das quais estão gravemente danificadas”.

Segundo a coordenadora, no total, 800.000 pessoas têm hoje problemas de acesso à água devido a danos no serviço de distribuição, 58 centros educativos foram danificados, e 285 edifícios, contendo mil casas e instalações comerciais, foram destruídos.

Além disso, ela destacou que 11 centros de saúde foram afetados e que, devido aos danos causados às infraestruturas, há falhas diárias de energia de quatro a seis horas.

Por fim, Hastings salientou que, além destes danos materiais, uma das suas preocupações são os efeitos dos conflitos armados recorrentes sobre a saúde mental dos palestinos, especialmente das crianças.

*EFE

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