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ONU: Humanidade está em uma “espiral de autodestruição”

Entidade afirmou que o mundo teria presenciado um aumento sem precedentes das catástrofes naturais

Paulo Moura - 27/04/2022 10h17 | atualizado em 27/04/2022 10h50

Furacão Willa provoca inundações no México Foto: EFE/Ángel Hernández

Um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU), nesta terça-feira (26), apontou que o mundo teria assistido, em um curto período de tempo, a um aumento sem precedentes do número de catástrofes naturais e que a ação humana pode piorar ainda mais o cenário. O documento foi elaborado pelo Escritório da ONU para Redução de Riscos de Desastres (UNDRR).

De acordo com o texto, as últimas duas décadas registraram entre 350 e 500 médios a grandes desastres por ano, mas os governos estariam “fundamentalmente” subestimando seu verdadeiro impacto. Os eventos, que vão de queimadas e enchentes a pandemias e acidentes químicos, podem aumentar para 560 por ano até 2030.

Segundo a secretária-geral adjunta da ONU, Amina J. Mohammed, os governos não estariam fazendo o suficiente para melhorar o gerenciamento de risco de desastres. Para ela, o rumo que seguimos atualmente está colocando a humanidade numa “espiral de autodestruição”.

– O mundo precisa fazer mais para incorporar o risco de desastres à maneira como vivemos, construímos e investimos – declarou.

O relatório ainda apontou que as catástrofes geraram ao mundo custos de aproximadamente 170 bilhões de dólares em média (cerca de 845 bilhões de reais) por ano na última década e que os países de renda baixa e média foram os que arcaram, na proporção com o tamanho de suas economias, com a maior parte desses custos.

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